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domingo, 29 de maio de 2011

analisando com o jornalista Gilberto Dimenstein o Comentário sobre o Coronel Meira e Coronel Fonseca, uma análise Política

“ Após o Comentário que perguntava, onde está o Coronel Meira? Ele só aparece em época de Eleições?”

Criei Coragem e confesso que decepcionei-me também, não só com ele, mais com o Cel Fonseca, sei muito bem que não pago as contas deles, não boto a comida na mesa deles, mais porque assumir um compromisso se não tem intenção de cumprir? Por que enganar a Classe Policial Militar? Espero que as Eleições Passadas tenham nos Trazidos lições. Não acredito na máxima dita pelos Militares Pernambucanos, principalmente Oficiais: “ não somos melhores, somos apenas diferentes”. Diferentes em que? Diferente na forma de se vender e enganar? Todos apareceram no quartel onde servir, apertaram minha mão e me pediram votos por que não apareceram as nossas assembléia e nossas negociações, é cada um por sí, repito: eu não pago vossas contas, mais uma máxima filosófica não posso deixar de citar, as doenças do caracter são como as doenças do Sangue, não tem cura, apenas se administra.


O jornalista Gilberto Dimenstein teve a felicidade de pensar a respeito do tema há 17 anos atrás (1994) e dá uma dica em seu livro: Como não ser enganado nas Eleições.

“Você sabe que um candidato é mentiroso e tenta enganá-lo quando:- 1- Tem soluções para todos os problemas e, pior, tentar provar que há recursos e que é possível resolvê-los todos se for eleito; 2- Diz que vai realizar mais obras e prestar mais serviços (aumentar mais as despesas) e, ao mesmo tempo, afirma que vai reduzir os impostos, ou mesmo que não vai aumentá-los; 3- Gasta mais tempo em criticar os adversários e as propostas deles do que na defesa de suas próprias idéias”. (Ronald Kuntz, especialista em Marketing Político, em artigo constante do livro “Como não ser enganado nas eleições”; seu artigo tem 16 orientações sobre políticos mentirosos e informações importantes para o eleitor entender e analisar imagens e atitudes desses mesmos políticos).

“Uma velha máxima diz que, na publicidade, não existe verdade: existe a imagem, a impressão da verdade, que pode muito bem ser uma mentira. Em outras palavras ‘não é o que você diz, é o que o outro entende’. Não é à toa que a política, área em que a verdade nunca foi prioritária, casou tão bem com a publicidade”. (Nelson Sá, jornalista e crítico de televisão, autor do texto “A Mentira e a Televisão”, constante do livro “Como não ser enganado nas eleições”).






Mesmo com todas as oportunidades de obtenção de informações, continuamos sendo enganados por políticos Oportunistas, aqueles que vão em busca dos PM’s, só vão as ruas em épocas de eleições, entram em bares para comer pastel e tomar café com leite, abraçam os policiais, dão tapinhas nos ombros, visitam o efetivo nos quartéis e falam de seu passado humilde, participam de reuniões e festas para fazer o Policial senti-los como parceiros,...

Gilberto Dimenstein ainda diz:

“O candidato aparece na televisão e diz: ‘Sou candidato, mas não sou político. Detesto política. Quero seu voto, mas prometo que não vou fazer política’. É um grande mentiroso que, curiosamente, tem por base um pequeno truque de palavras. O que esse tipo de candidato realmente faz é insinuar que existe uma fronteira nítida entre os políticos e os não-políticos. Ou entre os ‘bons’, os que praticam a ‘verdadeira’ política, a política com P maiúsculo, e os outros, a maioria, os maus, os politiqueiros”. (Bolívar Lamounier é um dos sociólogos mais respeitados de nosso país; escreveu o artigo “Uma grande mentira” que faz parte do livro “Como não ser enganado nas eleições”).



Eleição ainda não é considerada pelo brasileiro e pelos Policiais Militares como um ato de cidadania, nós militares nos achamos Pseudocidadãos, mais votamos como Pessoas desiformadas, se não votarmos conscientemente, dificilmente escaparemos desse círculo vicioso que nos lega tantos problemas quanto os mencionados, toda eleição fazemos segurança de locais de votação, segurança de juízes e promotores eleitorais, fiscalizamos crimes eleitorais, mais na verdade os maiores criminosos somos nós mesmos, somos marginalizados por não termos nossos próprios representantes na ALEPE, somos filhos numerosos sem os pais, ovelhas sem pastores, Porque digo isso? Pois tudo hoje gira em torno da Politica.

Agora pergunto por que não procuramos colocar no poder quem está na luta, botando a cara a buffete? Façamos uma retrospectiva de 2010 até hoje e veja quem permanece conosco nas negociações , botando os peitos e usando a voz e falando nas assembléias e reuniões, são esses nossos líderes. Mesmos acuados, mesmos sob pressão do governo e do comando, assim mesmo erguem a voz em prol da causa Policial Militar.

Nas Próximas Eleições Faça diferente. Porque a Policia Federal tem representantes, os Professores, Os Delegados e os policiais Civis??? As principais denominações evangélicas já despertaram para isso também e nós? Quando iremos despertar, a maioria, para algo desse tipo? Tenho certeza que será nas próximas Eleições, a Policia Militar deixará de ser uma classe a margem da política!

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