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domingo, 3 de abril de 2011

Um general foi proibido de falar, imaginem um cidadão comum, sem posses!

Claudio Humberto

Com medo, Exército proíbe palestra de general

O general Augusto Heleno foi proibido de fazer palestra, nesta quinta-feira, no Departamento de Ciência e Tecnologia do Exército, em Brasília, que chefia, sobre “A Contrarrevolução que salvou o Brasil”. Ele recebeu ordem do comandante do Exército, Enzo Peri. Para oficiais, Peri tinha medo da repercussão. Heleno, ao contrário, tem coragem: comandante Militar da Amazônia, batizou de “caótica” a política indigenista de Lula. O Planalto informou que não comentará o assunto.
HerÓi vivo - Com grande prestígio no meio militar e currículo brilhante, o general Heleno é considerado pelos colegas de farda um verdadeiro heroi.
Tríplice coroado - Heleno é um raro tríplice coroado: 1º lugar nas Agulhas Negras e nas escolas de Aperfeiçoamento de Oficiais e de Comando e Estado-Maior.
Um brincalhão - Lula teve seu dia de Bolsonaro em 2002, quando em campanha à Presidência disse que Pelotas (RS) era “polo exportador de veados”.
Pergunta no mercado - Quanto subiu a inflação nos dois dias em que o Brasil parou para enterrar o ex-vice José Alencar?
Meirelles quer estatal
Brasil 16 para Olimpíadas
O ex-presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, que assumiu a chefia da Autoridade Pública Olímpica, com objetivo de liderar as ações governamentais para a organização das Olimpíadas de 2016, no Rio de Janeiro, dedica-se agora a mais uma empreitada difícil. Ele articula no governo federal a criação da estatal Brasil 16, como uma maneira de compensar a “lipoaspiração” que a APO sofreu no Congresso Nacional.
Esvaziamento - A Autoridade Pública Olímpica perdeu metade da estrutura inicialmente prevista por pressão do prefeito e do governador do Rio de Janeiro.
Conspiração - Sérgio Cabral e Eduardo Paes queriam controlar a APO e conspiraram para esvaziá-la esperando que Meirelles desistisse. Não deu certo.
Agilidade - Meirelles tem argumentado que a Brasil 16 pode conferir agilidade nas providências para as Olimpíadas, na contratação de pessoal e serviços.
Mala internacional - O senador abilolado Eduardo Suplicy (PT-SP) deve estar de olho no Nobel da Paz: depois de propor a renda mínima na Nigéria, foi a Montevidéu, Uruguai, tentar resolver o conflito entre Israel e palestinos.
Com louvor - O vice Michel Temer passou no teste da primeira interinidade. Como todo bom vice, adotou o modelo da discrição e ainda comportou-se bem nas providências para as cerimônias fúnebres do antecessor.
Vergonha - A palestra que o general Augusto Heleno faria sobre 31 de Março foi proibida pelo general Enzo Peri, comandante do Exército, por ordem do Planalto. O ex-comandante militar da Amazônia e se aposentou ontem.
O destino da grana - O deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) não se intimida com a patrulha gay. Ele descobriu que o colega Chico Alencar (PSOL-RJ) arrumou mais de R$ 11 milhões para ONGs de homossexuais, e alfinetou: “Será que ele não tinha um lugar mais nobre para enfiar tanto dinheiro público?”
O amigo da África - O Brasil, que ficou no muro com Kadafi, votou na ONU contra sanções ao presidente da Costa do Marfim, Laurent Gbagbo, no poder há 11 anos. A crise política fez quase 300 mortos.
Um sucesso - É um Land Rover, do mesmo fabricante favorito de Silvinho Pereira, e não um Range Rover, o novo carrão de R$210 mil de ACM Neto (DEM-BA). “Grampinho” garante que é produto de seu sucesso empresarial.
Um imenso Portugal - O Financial Times propôs ontem a “anexação de Portugal ao Brasil”, diante da melhor situação financeira da ex-colônia. Outro jornal brincou que, anexado, um time de futebol Portugal-Brasil seria imbatível.
Amigo pirata - O inefável aspone de assuntos internacionais aleatórios, Marco Aurélio Garcia, defendeu em Portugal que o Brasil pague US$ 360 milhões pela energia de Itaipu: “apoiar os países vizinhos não tem preço”, disse, negligenciando interesses do Brasil. Aliás, o que ele fazia em Portugal?
1º. de Abril - Lula fará mestrado em Harvard sobre combate à corrupção.
O PODER SEM PUDOR
Estado de absurdo
Governador da Bahia no final dos anos 40, Otávio Mangabeira despachava em seu gabinete quando um assessor entrou esbaforido:
- Governador, aconteceu um absurdo!
Foi o mote para a frase histórica de Mangabeira:
- Calma, meu caro. Não há absurdo que não tenha precedente na Bahia...
www.claudiohumberto.com.br
Com Teresa Barros e Tiago de Vasconcelos
 
http://www.oestadoce.com.br /

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