Revolta no quartel: Capitão mandou prender Soldado; Humilhações desencadeam crise na PM
Rondônia - A prisão do soldado Shilton Henrique Santos da Silva, do 1º Batalhão da PM de Rondônia, em Porto Velho, desencadeou uma revolta sem precedentes nos quartéis da Capital. O secretário da Segurança, Defesa e Cidadania, Marcelo Nascimento Bessa teve que intervir na questão, que envolve ainda denúncias de humilhações na corporação militar e que estariam sendo comandadas pelo capitão Jose Everaldo, que já negou arbitrariedades.
Shilton acabou detido administrativamente por desacato ao próprio capitão Everaldo. Mas segundo a Associação dos Familiares dos Praças da Polícia Militar do Estado de Rondônia (Assfapom) a versão é outra: a detenção ocorreu porque o militar estavam sem boina. Mas não é só isso: alegam que os policiais são obrigados a levar nas viaturas chaveiro da recepção do 1º Batalhão. Outra denúncia é que eles estão sendo obrigados a tirar serviço, de Radio Patrulha, “em veículos sem condições de uso e quando não há veículos locados pelo Estado, carros que estão com diversas alterações, tornando o trabalho preocupante, caso o militar, que exerce a função de motorista, se envolver em acidente, se não vier a óbito, deverá arcar com os danos materiais”, diz a Associação.
Na versão do capitão, a prisão do militar não ocorreu dessa forma, segundo entrevista concedida ao site Rondoniaovivo:
Segundo o capitão, quando ele voltava de uma diligência em uma viatura com outros policiais, passou em frente a Central de Polícia e deparou com o policial militar Shilton sentado em cima de uma moto, com as pernas cruzadas e sem estar utilizando a boina. Foi quando o advertiu que aquela não era uma postura de um policial militar que se encontrava em frente a uma instituição de polícia. Quando, segundo o capitão, o policial lhe disse: "A moto é minha e fico em cima dela do jeito que eu quiser".
O capitão então desceu da viatura e questionou também sobre a boina. Quando então foi desrespeitado na frente de seus subordinados. Nesse momento o policial disse ao seu superior que, se ele seria detido por causa de sua postura na moto e da falta da boina, ele, Capitão PM Everaldo, deveria receber o mesmo tratamento pois estava sem a tarja de identificação, obrigatória na farda. No que o oficial justificou dizendo que estava sem a tarja porque tinha perdido momentos antes em uma operação policial de tráfico de drogas realizada no bairro Mucambo, região central de Porto Velho.
Everaldo disse que depois que deu voz de prisão ao PM Shilton, o conduziu até a Corregedoria da Polícia Militar, onde foi lavrado o flagrante, diante de confirmações de testemunhas. Na lavratura da ocorrência, o Capitão acabou ficando na Corregedoria até o início madrugada desta terça-feira. O PM Shilton acabou ficando detido em uma das celas do Centro de Correição da PM, com prisão Administrativa e punição de até 10 dias de detenção ou posicionamento do Ministério Público sobre a situação.
Ataque
Logo depois por volta de 1h30 da manhã ele se retirou, indo para sua residência, localizada na rua Álvaro Maia, entre as ruas Getúlio Vargas e Salgado Filho, bairro São Cristovão, zona Centro-Norte. Depois de vinte minutos após ter entrado em sua casa, foi surpreendido por uma saraivada de disparos de arma de fogo contra o portão. Quando oito balas atingiram a parede de sua residência. Ele não soube informar quem foram os responsáveis pelo ataque. Porém, ele suspeita que tenha algo a ver com a prisão do policial, mas nada foi comprovado.
Uma equipe da polícia foi solicitada junto com a perícia técnica para apurar o que houve na residência, constatando os disparos efetuados. Uma ocorrência foi registrada no 3º DP e repassado para o Serviço de Investigação e Captura (SEVIC), que irá apurar o caso.
Shilton acabou detido administrativamente por desacato ao próprio capitão Everaldo. Mas segundo a Associação dos Familiares dos Praças da Polícia Militar do Estado de Rondônia (Assfapom) a versão é outra: a detenção ocorreu porque o militar estavam sem boina. Mas não é só isso: alegam que os policiais são obrigados a levar nas viaturas chaveiro da recepção do 1º Batalhão. Outra denúncia é que eles estão sendo obrigados a tirar serviço, de Radio Patrulha, “em veículos sem condições de uso e quando não há veículos locados pelo Estado, carros que estão com diversas alterações, tornando o trabalho preocupante, caso o militar, que exerce a função de motorista, se envolver em acidente, se não vier a óbito, deverá arcar com os danos materiais”, diz a Associação.
Na versão do capitão, a prisão do militar não ocorreu dessa forma, segundo entrevista concedida ao site Rondoniaovivo:
Segundo o capitão, quando ele voltava de uma diligência em uma viatura com outros policiais, passou em frente a Central de Polícia e deparou com o policial militar Shilton sentado em cima de uma moto, com as pernas cruzadas e sem estar utilizando a boina. Foi quando o advertiu que aquela não era uma postura de um policial militar que se encontrava em frente a uma instituição de polícia. Quando, segundo o capitão, o policial lhe disse: "A moto é minha e fico em cima dela do jeito que eu quiser".
O capitão então desceu da viatura e questionou também sobre a boina. Quando então foi desrespeitado na frente de seus subordinados. Nesse momento o policial disse ao seu superior que, se ele seria detido por causa de sua postura na moto e da falta da boina, ele, Capitão PM Everaldo, deveria receber o mesmo tratamento pois estava sem a tarja de identificação, obrigatória na farda. No que o oficial justificou dizendo que estava sem a tarja porque tinha perdido momentos antes em uma operação policial de tráfico de drogas realizada no bairro Mucambo, região central de Porto Velho.
Everaldo disse que depois que deu voz de prisão ao PM Shilton, o conduziu até a Corregedoria da Polícia Militar, onde foi lavrado o flagrante, diante de confirmações de testemunhas. Na lavratura da ocorrência, o Capitão acabou ficando na Corregedoria até o início madrugada desta terça-feira. O PM Shilton acabou ficando detido em uma das celas do Centro de Correição da PM, com prisão Administrativa e punição de até 10 dias de detenção ou posicionamento do Ministério Público sobre a situação.
Ataque
Logo depois por volta de 1h30 da manhã ele se retirou, indo para sua residência, localizada na rua Álvaro Maia, entre as ruas Getúlio Vargas e Salgado Filho, bairro São Cristovão, zona Centro-Norte. Depois de vinte minutos após ter entrado em sua casa, foi surpreendido por uma saraivada de disparos de arma de fogo contra o portão. Quando oito balas atingiram a parede de sua residência. Ele não soube informar quem foram os responsáveis pelo ataque. Porém, ele suspeita que tenha algo a ver com a prisão do policial, mas nada foi comprovado.
Uma equipe da polícia foi solicitada junto com a perícia técnica para apurar o que houve na residência, constatando os disparos efetuados. Uma ocorrência foi registrada no 3º DP e repassado para o Serviço de Investigação e Captura (SEVIC), que irá apurar o caso.
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