O secretário de Administração Ricardo Dantas envia ofício se posicionando quanto a paralização da categoria.
Considerando o teor deste ofício, é relevante frisar que a questão não é somente financeira, mas, primordialmente, de reconhecimento da nossa identidade funcional, do "Termo Servidor Policial Civil". Que em todos os momentos estivemos abertos ao diálogo e dispostos a negociar, desde que houvesse um mínimo de respeito para com nossa categoria. O fato é que em nenhum momento este documento ratifica o cumprimento do acordo firmado em 2010.
Que o Governo tenha a dignidade e lealdade para com aqueles que souberam honrar fielmente o acordo de 2010, não realizando nenhum tipo de mobilização durante o prazo estipulado e acordado nas tratativas daquele ano, até o dia 31 de março deste ano.
O atual momento me deixa saudoso quanto a disposição e o caráter de homens como o saudoso Dr. ARRAES que sabia honrar os compromissos assumidos e a palavra dada, recordar é viver:
"Com o golpe militar de 1964, tropas do IV Exército cercaram o Palácio das Princesas (sede do governo estadual). Foi-lhe proposto que renunciasse ao cargo para evitar a prisão, o que prontamente recusou para, em suas palavras, 'não trair a vontade dos que o elegeram'. Em consequência, foi preso na tarde do dia 1º de abril."
Lamentamos que atualmente não tenhamos sido honrados pelo Governo do Estado, com o acordo firmado e assinado.
Nivaldo de Oliveirta Júnior
Presidente
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