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segunda-feira, 25 de abril de 2011

Comando do Bombeiro do Rio de Janeiro diz que vai ouvir reivindicações de bombeiros guarda-vidas



Parabéns Bombeiros Militares guarda-vidas, vocês estão dando um EXEMPLO de luta ordeira e pacífica, não desistam, a vitória virá.
Reprodução do site G1.com

A Secretaria de Estado de Saúde e Defesa Civil (Sesdec) informou, por meio de nota de sua assessoria de imprensa divulgada neste sábado (23), que o Comando do Corpo de Bombeiros ouvirá as reivindicações da categoria em reunião na próxima quinta-feira (28) , às 10h, no Grupamento Marítimo (G-Mar) de Botafogo, na Zona Sul do Rio.

Bombeiros guarda –vidas voltaram a se reunir na noite de sexta-feira (22) e fizeram uma caminhada pela orla de Copacabana, em direção ao quartel do Corpo de Bombeiros no mesmo bairro. Eles reivindicam melhoria salarial e das condições de trabalho. Com o movimento, pediam para ser recebidos pelo governador Sérgio Cabral, já que não conseguiam um encontro com o comandante geral Pedro Machado.
Além de melhores salários, querem pedir que seja reconsiderada a decisão do comando geral que, segundo os manifestantes, teria transferido 36 servidores, como retaliação, por participarem dos atos de protesto.

Comando relutava em receber manifestantes
Na noite de sexta-feira (22), a assessoria do governador informou que os manifestantes deveriam levar suas reivindicações aos comandos de suas unidades. Posição idêntica ao do comando geral, de acordo com o chefe de comunicação social do Corpo de Bombeiros, tenente-coronel Evandro Bezerra.
O cabo bombeiro Benevenuto Daciolo, um dos líderes do movimento, disse que encaminhou as reivindicações da categoria à Secretaria de Saúde e Defesa Civil e para todas as unidades no dia 14.
Na quinta-feira (21), o comando geral do Corpo de Bombeiros afirmou, através de sua assessoria, que não poderia reconhecer o manifesto do grupo da forma que estava sendo conduzido.
“Eles são militares e estão seguindo um caminho equivocado. Desta maneira, o comandante geral não vai recebê-los”, afirmou o tenente-coronel Evandro Bezerra.
“Estamos fazendo um movimento de forma pacífica, sem paralisação, para não prejudicar a população nesse período de feriado prolongado. Mas, não podemos deixar de fazer nossas reivindicações, mesmo com ameaças de represálias”, afirma o cabo Daciolo.
Segundo Daciolo, o comandante de um dos quartéis teria dito à tropa que eles não têm o direito de se manifestar por serem militares.
O grupo afirma ainda que em três dias acampando na porta do quartéis – já que os servidores que não estão em serviço são impedidos de entrar – já teriam tentado , sem sucesso, um encontro com o comandante geral do Corpo de Bombeiros.
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