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sábado, 19 de março de 2011

Sport aumenta impasse da arena de Pernambuco para a Copa-2014

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NELSON BARROS NETO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Ainda sem conseguir seduzir nenhum dos três grandes clubes do Estado para atuar no local após a Copa-2014, a arena de Pernambuco para o Mundial sofreu mais um baque.
O Conselho Deliberativo do Sport aprovou, na noite da última quinta-feira, a construção de um novo estádio onde hoje existe a Ilha do Retiro.
A iniciativa vai de encontro ao plano do governo para impedir que a arena da Copa vire um elefante branco. E, assim como o Grêmio em relação ao Inter, no Sul, cria um "estepe" para o próprio evento na cidade, colocando mais pressão sobre o projeto.

Divulgação
Projeto do estádio que será construído em Recife, uma das sedes da Copa do Mundo-2014
Projeto do estádio apresentado por Recife, uma das sedes da Copa do Mundo-2014
O presidente do Sport, Gustavo Dubeux, diz que a "Nova Ilha" pode começar a ser erguida a partir de dezembro, ao preço de R$ 450 mi, graças a uma parceria com a empresa Plurisport, para preocupação da Secretaria de PE rumo ao Mundial.
"A sustentabilidade de nosso estádio passa pelos três times jogando ao menos algumas partidas lá", admite o responsável em exercício pela pasta, Sílvio Bompastor, referindo-se ainda a Náutico e Santa Cruz --ambos também donos de casa própria.
"Se ninguém quiser, de jeito nenhum, o Estado assumirá o empreendimento", completa, sobre um custo de, no mínimo, R$ 464 mi. Segundo ele, uma nova rodada de negociações será feita em abril, ao lado da Odebretch, braço privado da obra.
Clube com quem se teve as conversas mais avançadas, o Náutico alega que a proposta já apresentada "ficou muito aquém" do que imaginava. E garante possuir um projeto semelhante ao do Sport, com a portuguesa Lusoarenas, atrelado ao seu Aflitos --que fica localizado em um bairro nobre do Recife, enquanto a arena da Copa está prevista para o município de São Lourenço da Mata, na região metropolitana.
"Manter um estádio com custo alto só para jo­gar contra times pequenos não dá", afirma o presi­dente da equipe, Berillo Júnior. A ideia inicial do governo seria só usar o Náutico no palco do Mundial em parte do calendário. Além de uma remuneração fixa, outros detalhes para se atingir uma receita mínima se mostram como entraves. 

http://www1.folha.uol.com.br / http://sargentoricardo.blogspot.com

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