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domingo, 27 de março de 2011

PERNAMBUCO VISTO ESTRATÉGICAMENTE


Faz poucos anos e essa terra vivia da audácia de brilhantes empreendedores locais como João Santos, Eduardo Santos, Armando Monteiro Filho, João Carlos Paes Mendonça, Edson Moura, José Pessoa de Queiróz Bisneto, Antônio Queiróz Galvão, Ricardo e Cornélio Brennand e outros poucos de igual valor e competência. Hoje eles ou seus herdeiros e sucessores continuam na vida empresarial, mas também se multiplicaram e são milhares de jovens empreendedores, de empresas internacionais, de fundos de investimentos, dos que elevaram a renda per capita estadual à casa dos quase R$ 10 mil, bem acima da média nordestina de R$ 7,5 mil.
Os quase nove milhões de pernambucanos tiveram suas vidas diretamente mudadas para melhor com os investimentos realizados ao longo do governo Lula, com a implantação de estaleiros, refinarias, ferrovia e petroquímica, além de um renascimento daquele que sempre teve fundamenta papel político dentre as unidades da Federação.
Um publicitário olhando qualquer região pernambucana – capital, mata, agreste e sertão – e vendo a terra da promissão em que se transformou o antigo Estado dividido por “coronéis” e chefetes políticos, castigado pela seca e pelo descaso oficial, diria que o Pernambuco de hoje é um “case” de sucesso. E é sim. Mas, é a conjugação de fatores que se congregaram para mostrar ao Brasil que Pernambuco aproveitou oportunidades que São Paulo, por exemplo, perdeu; que Eduardo Campos governou Pernambuco de olho no desenvolvimento do Estado e na realização do progresso, deixando de lado qualquer veleidade pessoal ou projeto que atazanou tanto a vida dos que governaram Estados muito mais ricos e poderosos e amargaram índices ridículos se comparados aos impressionantes 16% da terra dos Guararapes; é a prova do que um governador e um prefeito de capital irmanados podem fazer, como foi o caso de Eduardo com o competentíssimo então prefeito João Paulo, que recuperou o brilho de Recife, uma das mais belas cidades de nosso país; é fruto do esforço de uma equipe de governo jovem, audaciosa, com comprometimento com metas estabelecidas, onde figuras como o então secretário Fernando Bezerra Coelho, por exemplo, cumpriram importante papel na atração de investidores nacionais e estrangeiros. Eduardo foi o governador de Estado reeleito com a maior votação proporcional do país e a maior da história de Pernambuco.

Pernambuco é um notável exemplo para o Brasil. Seu crescimento é galopante, mas sustentável. Sua população aprovou uma forma moderna e competente de governar e varreu da cena política os caciques decadentes e improdutivos. Seu governo não tem compromisso com o atraso, apenas com o que pode dar certo. Seu empresariado é empreendedor e soube adaptar-se aos novos tempos, descolando-se da monocultura sucroalcooleira. Novas indústrias se implantam por todo o Estado, novas vocações foram desenvolvidas em todas as regiões, como a fruticultura no Vale do São Francisco, fazendo de Petrolina uma das melhores cidades do país. Os indicadores de desenvolvimento humano se ainda deixam a desejar, são bastante superiores aos de antes e não param de apresentar melhoras.

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