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quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Prefeitura lança primeiro Plano de Mobilidade do Recife



O prefeito do Recife João da Costa e o coordenador-geral do Instituto da Cidade do Recife - Engenheiro Pelópidas Silveira Milton Botler apresentaram, na manhã desta quinta-feira (10), o primeiro Plano de Mobilidade do Recife (Plamob). O objetivo é reformular o Sistema Estrutural Integrado (SEI) e melhorar a infraestrutura da malha viária da cidade, priorizando o transporte público. Além disso, estão previstas novas ciclovias, corredores de ônibus e teleféricos para os morros. No entanto, ainda não foram divulgados custos e prazos para a implementação das melhorias.



O Plamob propõe a criação de novas semi-perimetrais e semi-radiais que melhorem a circulação de veículos dentro do município. Outro ponto destacado no Plamob foi o estado das calçadas das ruas. "A calçada é o primeiro meio de contato do indivíduo com o transporte que ele vai utilizar, não importa qual seja", afirmou Milton Botler. Portanto, elas devem estar bem cuidadas - limpas e com o piso regular, para que os pedestres não corram riscos de queda.

Com o aumento do número de carros, o sistema também precisa de estacionamentos (edifícios-garagem) espalhados nas áreas de maior movimento. O plano também inclui medidas "verdes" alternativas, como a ampliação da rede cicloviária de 20 km para mais de 400 km e o aproveitamento dos rios.

Para elaborar as medidas necessárias para um maior conforto dos cidadãos, tomaram-se como exemplo cidades como Salvador - quanto à integração entre a cidade alta e a cidade baixa através do Elevador Lacerda -, Curitiba e Cidade do México, com sistemas-modelos de transporte público. No entanto, o Recife tem suas particularidades e as mudanças têm de ser implementadas com adaptações, que serão discutidas com a sociedade, inclusive dentro do Orçamento Participativo.

DIFICULDADES - Um terço da população do Recife não tem acesso fácil ao sistema de transporte público, ou seja, não há paradas de ônibus próximas às suas residências. Essa situação ocorre principalmente em morros e em bairros distantes do centro e de pólos de atração como faculdades e escolas. Para criar o Plamob, o Instituto da Cidade do Recife realizou estudos da distribuição geográfica da população e revisou a malha do SEI. Os resultados colaboraram para identificar as barreiras que dificultam a mobilidade no Recife.
Fonte: JC on line

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