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quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

O deputado estadual Gilmar Carvalho (PR) de Sergipe, denuncia irregularidades na PM do estado!

Deputado diz que boa parte dos oficiais da Polícia Militar recebe salário, mas mal exerce a função. O deputado disse que "hoje há um vício na Polícia Militar. Não os praças, mas o policial militar quando chega à condição de tenente, ou seja, passa a ser oficial, em boa parte dos casos, ele deixa o trabalho de rua para fazer só o serviço burocrático. E não é esse serviço que beneficia a sociedade. É preciso colocar para trabalhar os oficias que não trabalham", e desafiou o Comando da Segurança Pública a provar o contrário

Deputado Gilmar Carvalho quer oficiais da PM trabalhando
Deputado denuncia relaxamento na PM. "Tem oficial dando só dois dias de expediente por semana".

Com Informações de Por Raissa Cruz / Universo Político.com
O deputado estadual Gilmar Carvalho (PR), desafiou o comando da Secretaria de Estado da Segurança Pública de Sergipe a provar que ele está equivocado, quando afirma que boa parte dos oficiais da Polícia Militar recebe salário, mas mal exerce a função. 

Em entrevista ao Diário da Tarde, nesta segunda-feira, dia 7, Gilmar disse que "hoje há um vício na Polícia Militar. Não os praças, mas o policial militar quando chega à condição de tenente, ou seja, passa a ser oficial, em boa parte dos casos, ele deixa o trabalho de rua para fazer só o serviço burocrático. E não é esse serviço que beneficia a sociedade. É preciso colocar para trabalhar os oficias que não trabalham", cobrou.
Gilmar denunciou ainda que no interior do Estado o expediente de alguns oficiais chega a no máximo dois dias de trabalho por semana. "Nós queremos o policial nas ruas. Não podemos ter uma ouvidoria da Polícia Militar que às 13h30 está fechada. Nós não podemos servir almoço pago pela população no Quartel Central da Polícia Militar, que depois desse almoço já não trabalha mais. E eu desafio o Comando da Segurança Pública que prove o contrário. Não podemos ter no interior do estado a maior parte dos oficiais, que são destacados para comandar batalhões e companhias, dando só um dia ou dois dias de expediente por semana. Não é para isso que a população paga", reclamou Gilmar Carvalho.

Para o deputado, é preciso averiguar a causa dos números de apreensões de armas e de prisões em flagrante, na Grande Aracaju, praticados pela Polícia Civil serem maiores que os efetuados pela Polícia Militar. "Isso é matéria ligada mais a Polícia Militar. Mas tem sido muito maior no trabalho da Polícia Civil, que tem um quinto do efetivo da Polícia Militar. Eu provei hoje em meu programa que em relação ao bairro Santa Maria, os dados mostram que o trabalho tem sido feito com muito mais eficácia pela Polícia Civil do que pela Polícia Militar".

"Mas a culpa não é dos soldados, dos cabos, dos sargentos, dos praças, porque esses são comandados. A culpa é dos oficiais. Todos oficiais? Não. Cada um vista a carapuça que lhe couber. Nós temos PM's que vão às ruas suar a camisa em favor da sociedade. Então o problema não está neles, está em quem os comanda. Não está no comando, mas nos comandos, porque nós temos companhias, batalhões, e boa parte tem contribuído para isso", afirmou Gilmar.

Na última semana, o deputado Gilmar Carvalho, foi criticado por representantes da Polícia Militar, que rebateram suas declarações sobre a PM, quando o mesmo chegou a chamar alguns oficiais da corporação de "máfia disfarçada". O presidente da Associação dos Oficiais Militares de Sergipe (ASSOMISE), major Adriano Reis, disse que os PM's pretendem impetrar um mandato de segurança para que Gilmar perca o direito da vaga da coligação deixada na Assembleia Legislativa pelo deputado Zeca da Silva, novo secretário de Estado da Indústria e Comércio.

"Já assumi o mandato (na última sexta-feira) e não estou lá de favor. Fui um dos 24 deputados mais votados. Cada um faz o que quer e quebra a cara quando faz demais. Mas esse é um caso que vamos discutir judicialmente. A minha declaração foi clara e essa fita vai parar na Justiça porque eu mesmo vou levar. Eu disse que os oficiais que tramaram o inquérito que a PGE (Procuradoria Geral do Estado) considera malsinado contra o Coronel Resende, fazem parte da máfia fardada. Lamentavelmente, tem gente que não faz parte vestindo a carapuça", insinuou Gilmar

Fonte:
 Adeilton9599

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