A união das associações representativas de policiais e bombeiros militares vem surtindo o efeito esperado. Finalmente, diante das cobranças, a Secretaria de Defesa Social (SDS) recebeu os líderes das entidades para tratar do tão esperado aumento salarial. A reunião aconteceu na tarde de quinta-feira (21/12). Pela primeira vez na história das Corporações, as associações tiveram a oportunidade de debater a mudança do regime jurídico de remuneração da tropa. Conforme defendido pelas entidades desde o início das negociações salariais, o subsídio será uma realidade. Até mesmo a SDS que não concordava com a idéia, admitiu a implantação do novo regime jurídico. A boa notícia é que a verba destinada aos novos salários da tropa não depende da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). Falta agora a definição dos números. Em outras palavras, de quanto será o aumento. O problema é quanto ao prazo. A SDS insiste que a comissão tem até 213 de fevereiro para divulgar as propostas. Segundo o secretário Executivo de Gestão Integrada e presidente do Grupo de Trabalho, Alciomar Goerschm, serão encaminhadas ao Governo do Estado, três propostas salariais: a das associações, a dos Comandos e uma elaborada pela Comissão de Negociação. Caberá ao governador a decisão final. Tal posicionamento foi amplamente questionado pelas lideranças. “Em março, adiaram as negociações para o último trimestre deste ano. Prometeram um resultado ainda em 2010 e mais uma vez adiaram uma resposta”, argumentaram as associações. Cada um dos representantes ressaltou a necessidade da tropa. “Estamos nas ruas, ajudando a baixar os índices de criminalidade. Merecemos o reconhecimento do nosso trabalho”, cobraram. A meta das associações é dar continuidade às visitas aos quartéis para compartilhar o assunto com todos os policiais e bombeiros militares. “A categoria é quem decide”, informaram. O mais importante é que a negociação é uma realidade e só está existindo após a provocação por parte das entidades. Avaliação Na tarde desta quarta-feira (22/12), mais uma vez os líderes das associações estiveram reunidos. Eles fizeram uma análise sobre os avanços das negociações e iniciaram a definição de um novo calendário de visitas aos batalhões, da Capital ao Interior do Estado. Além de prestar contas das atividades, serão definidos novos passos. “Vamos continuar mobilizados”, garantem. | ||||||||||||||||||||
Por: Paula Costa | Jornalista | ||||||||||||||||||||
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quinta-feira, 23 de dezembro de 2010
Subsídio é realidade
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