O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ministro Cézar Peluso, insistiu ontem na necessidade de reajustar salários dos servidores do Judiciário, mesmo depois de o ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciar cortes no Orçamento da União para o ano que vem e falar em adiar qualquer reajuste para os servidores da Justiça.
Peluso, que disse não ter lido os jornais nem tomado conhecimento das declarações do ministro da Fazenda, garante que a reivindicação não tem nada de 'espetaculoso ou de exagero'. Ele classificou de 'pura invenção' as informações de que o Judiciário pretende um aumento de 56%. 'Não sei de onde retiraram esse número mágico', comentou.
De acordo com Peluso, a necessidade do aumento está no fato de diariamente ele assinar exoneração de funcionários do Supremo. 'Eles vão para cargos semelhantes no Executivo e no Legislativo para ganhar muito mais e nós não podemos segurar. É isso que temos de tentar consertar', argumentou.
Parcelamento. O ministro garantiu, contudo, que a reivindicação do Judiciário não é para ser atendida de uma única vez. 'Nós queremos, dentro das possibilidades orçamentárias - e ninguém quer impor ao País um esforço extraordinário para dar um aumento - fazer o que é possível ao longo do tempo para permitir que esses cargos que exercem funções análogas nos três Poderes tenham remuneração análoga', defendeu Peluso.
E concluiu: 'Não precisa ser igual, mas que permita que o Judiciário também consiga reter seus quadros de maior excelência, sem ser atraídos pelos melhores salários de outros Poderes. Não tem nada de espetaculoso, nem de exagero.'
Blog do caxorrao
Peluso, que disse não ter lido os jornais nem tomado conhecimento das declarações do ministro da Fazenda, garante que a reivindicação não tem nada de 'espetaculoso ou de exagero'. Ele classificou de 'pura invenção' as informações de que o Judiciário pretende um aumento de 56%. 'Não sei de onde retiraram esse número mágico', comentou.
De acordo com Peluso, a necessidade do aumento está no fato de diariamente ele assinar exoneração de funcionários do Supremo. 'Eles vão para cargos semelhantes no Executivo e no Legislativo para ganhar muito mais e nós não podemos segurar. É isso que temos de tentar consertar', argumentou.
Parcelamento. O ministro garantiu, contudo, que a reivindicação do Judiciário não é para ser atendida de uma única vez. 'Nós queremos, dentro das possibilidades orçamentárias - e ninguém quer impor ao País um esforço extraordinário para dar um aumento - fazer o que é possível ao longo do tempo para permitir que esses cargos que exercem funções análogas nos três Poderes tenham remuneração análoga', defendeu Peluso.
E concluiu: 'Não precisa ser igual, mas que permita que o Judiciário também consiga reter seus quadros de maior excelência, sem ser atraídos pelos melhores salários de outros Poderes. Não tem nada de espetaculoso, nem de exagero.'
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