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quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

A MAQUIAVÉLICA ARTE DA DESCONSTRUÇÃO

Por favor, leiam e reflitam.
.A maquiavélica ... 
Acabo de receber de um amigo este EXCELENTE artigo e muito ESCLARECEDOR.

Permitam-me perguntar: o exaltado "Estado democrático de direito", onde a Lei está acima de conveniências e de interesses pessoais ou partidários, existe no Brasil? Ou será o caso de Lei para os inimigos e para os amigos tudo? Para que serve o Ministério da Defesa? Para acomodar políticos fanfarrões e vaidosos que sejam capazes de submeter
os militares?
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Uma das discussões no pós - queda do muro de Berlim foi a destinação das Forças Armadas no geral, e as nacionais, em particular.

Discussão – vai, discussão - vem, resolve – não - resolve, decidiram pela colocação de um bridão na milicada, que vira - e - mexe se  imiscuía no maravilhoso e resplandecente mundo da política nacional.

Decidido que a milicada nativa volta - e - meia metia a colher onde
não era chamada, resolveram que deveriam ser criadas medidas de sua desconstrução, e as Forças Armadas foram enfraquecidas (ataques permanentes aos governos militares), empacotadas (revanchismo interminável) e, sufocadas (variações em torno da interpretação parcial da Lei da Anistia), ficando apenas com um minúsculo buraquinho para respirar, com dificuldade.

Assim, nasceu o Ministério da Defesa.
Era a vistosa complementação da estratégia do matar o inimigo à
míngua, em andamento há alguns anos, de debilitar as Instituições Militares pela fome e por falta de equipamentos. Foi o Corte Orçamentário (contingenciamento de verbas?).

Garroteadas com o Ministério da Defesa e os visíveis Cortes
Orçamentários, faltava uma terceira e derradeira peça, um peão à
altura do empreendimento de desconstrução.

E o milagre apareceu – surgiu das brumas um Marechal forjado nas lides jurídicas e burocráticas dos escaninhos do poder. Adepto do “hábito faz o monge”, o portento fardou – se e colou.

O ilustre tem cumprindo com louvor sua missão, tanto que prosseguirá.

No momento, não sabemos quais subterfúgios jurídicos permitiram o emprego da Força em Operações “Tipo – Polícia” como auxiliar das Forças Estaduais, ou pela via do “faça, do contrário você pagará bem caro”; a verdade é que hoje, não cabe mais qualquer dúvida quanto ao destino das Forças Armadas – peça de bronze, latão ou madeira densa, que se emprega para obstar a entrada de qualquer objeto, para o interior de certo tipo de boca – de - fogo de grosso calibre.

A Força Terrestre para deixar de ser besta, pois o foi em demasia no passado, deverá ficar de plantão no Complexo do Alemão, até outubro de 2011. E tenho dito.

Decisão costurada que atropelou qualquer empecilho constitucional.

Não bastou o cumprimento da questionável missão de “guarda às obras do PAC” nos morros cariocas, com o abuso do Tenente que entregou os marginais de um morro para o outro, desafeto, com funestas conseqüências para os coitados, voltam as autoridades, pois não é o deles que está na reta, a usar a Força como - peça de bronze, latão ou madeira densa, que se emprega para obstar a entrada de qualquer objeto, para o interior de certo tipo de boca – de - fogo de grosso calibre.

O penoso não foi subir no Morro, pois já estava combinado que não haveria resistência, mesmo porque os traficantes são criminosos, mas não são bobos. O “pobrema” será ficar na área por quase um ano.

Temos pena dos Tenentes Comandantes dos Pelotões que serão empregados na missão de permanência no Complexo, quando entre outras pérolas de incentivo e, buscando empolgar seus soldados, por certo(?) dirão:

     - Pois é “tchurma”, patrulhem, de preferência com os olhos
fechados para não ver nenhuma transgressão à lei, traficar eles podem, sem alarde, não perturbem os moradores, não respondam às chacotas e às gozações (“mão de obra barata” e coisa e tal), e, por favor, levem desaforo para casa, lembrem - se, mais vale um covarde vivo do que um herói morto. E não perguntem o motivo da criação da Força Nacional de Segurança que é muita areia pro meu caminhão, e nem porque pegamos esta parte da missão.

E assim, caminha a humanidade.
Brasília, DF, 01 de dezembro de 2010
Gen. Bda Rfm Valmir Fonseca Azevedo Pereira

NILSON TORRES
http://sargentoricardo.blogspot.com/

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