Fred Marcovici, de O Estado de S. Paulo
URUGUAIANA - A invasão por hackers ao sistema de informática da Previdência Social resultou em empréstimos bancários consignados ilegais em nome do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. As investigações pela Policia Federal de Brasília, iniciadas em 2007, apontaram que o delito aconteceu via internet, porém sem ser possível identificar o IP ( identidade do computador ) da máquina que provocou a fraude.
Agora a PF definiu que o inquérito para apurar as responsabilidades deva prosseguir em Uruguaiana, cidade da fronteira oeste gaúcha, vizinha com a Argentina, na qual dois cidadãos contraíram os dois empréstimos junto ao Banco Panamericano - em nome do presidente Luiz Inácio Lula da Silva - sendo um de R$ 4.419,45 e outro de R$ 674,00. O dinheiro não foi descontado na conta do presidente. Agora a Polícia vai levantar para onde foi o dinheiro. Um mistério, segundo uma autoridade, que preferiu se manter no silêncio e incógnita.
O Ministério Público por meio do promotor Rodrigo Vieira entende que a competência de investigação é da Policia Civil. O delegado titular da 1ª. DP de Uruguaiana, Raimundo Ramonilson Bezerra disse ter conhecimento do episódio, mas que ainda não recebeu o expediente para dar sequência aos procedimentos. O promotor Rodrigo Vieira preferiu, pelo menos, por enquanto, não revelar o nome dos dois elementos em cujas contas bancárias deveriam ser depositadas as quantias dos dois financiamentos.
Chamou a atenção do MP que, nos campos obrigatórios para cesso de dados da Previdência, os hackers utilizaram na rua - "Vai se fu." E no número "24 Sem Dedo". Imediatamente a divulgação do caso em Uruguaiana, a senhora Virginia Freitas alertou que na conta do marido aposentado também teria ocorrido lançamentos indevidos de empréstimo inexistente ou desconhecido pelo casal.
A investigação vai começar efetivamente agora, um inquérito que tem 310 paginas. O documento vai ser enviado para o delegado Raimundo Bezerra, titular da 1ª Delegacia de Polícia de Uruguaiana. O inquérito foi feito nos últimos três anos.
Fonte: Agência Estado
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