REPASSANDO .......... FELIZMENTE AINDA EXISTEM PESOAS COM QUALIFICAÇÃO E FORMAÇÃO E MESMO FORMADORAS DE OPINIÃO QUE SE POSICIONAM COMO ESSE PROMOTOR....... É UMA PENA QUE NÃO SE DÊ TANTA PUBLICIDADE.........PARABENS TOMAZ PELA DIVULGAÇÃO DESTA MENSAGEM.... CONFESSO QUE ME EMOCIONEI ...... AO LER ESTE TEXTO LEMBREI-ME QUE DEDIQUEI ATÉ HOJE MAIS DE 30 ANOS DE MINHA VIDA À PMPE E NEM ME DEI CONTA DO QUANTO O RECONHECIMENTO PODE NOS TOCAR EMOCIONALMENTE..... UM ABRAÇO TC PM FLÁVIO
Estou repassando este e-mail porque acredito que, hoje, percebemos que há, de uma maneira geral, um princípio de mudança de posicionamento da sociedade na forma de observar os organismos policiais. Pelo meu ponto de vista, o foco não está soment e direcionado para lado negativo, como fora no passado. Para comprovar o que estou dizendo, gostaria de lembrar a todos, de uma série de programas que estão sendo exibidos nos canais de TV, mostrando a polícia não por suas mazelas, que existem, é verdade, como em qualquer outra instituição, seja ela Pública ou não, mas principalmente, pelos bons trabalhos prestados, Apelas dificuldades encontradas, ou pela importâcia que ela tem para a sociedade e para o Estado Brsileiro.
Quem não lembra das ainda recentes atuações da Policia Federal no combate aos Crimes de colarinho Branco. Nunca mais as vi. Será que não temos mais corruptos, será quese resolveu o problema... ou será que há pressão para tirar o pé do acelerador?
Na Globo, passa uma Minissérie que procura mostrar a corrupção e o trabalho dos que representam a lei, para se fazer a justiça. Se não me engano, na BAND, um programa que acompanha, por 24h as viaturas em atuação no Estado de São Paulo. O próprio Datena, que, apezar do tipo de programa, tem demonstrado um certa atitude no sentido de mostrar sua opinição pessoal. Ouvi certo dia dele: "Se marginal atirou na policia tinha que morrer.... não vou dizer que tô com pena". Além de sempre estar elogiando os bons trabalhos da polícia e, se errar, também tem que falar. Muitas vezes não queremos é ouvir que erramos, essa é uma verdade.
Não sei se lembramos, mas geralmente nos filmes, programas de tv, etc, a imagem do policial era posta de forma negativa. Ou ele era truculento, mal educado, grosso e burro. Do contrário, era um idiota. Lembremos das novelas, dos filmes, dos seriados do passado. Entretanto, do "Tropa de Elite 1" pra cá, as coisas têm sido mostradas de maneira diferente. Acho que não só o lado bom foi mostrados, mas deixou claro que todos tem sua parcela de culpa. A sociedade é co-responsável por tudo. Do voto na eleição, à homissão em cobrar ou em denunciar o marginal ou o policial corrúpto. O segundo, vem por aí. Vamos continuar observando... Sempre falo no meu Quartel, ser polícia ainda vai virar moda aqui no Brasil, como já é há tempos em alguns países. Em relação a isso, vejamos o caso do goleiro Bruno, sendo conduzido pela polícia com um "troféu"... o que será isso?!!!
Mas vamos à entrevista:
José Rogério Diniz Tomaz- 1º Ten PMPE
Integrante da CIOE- Comapanhia Independente de Operações Especias.
E-mail: jrdtomaz@gmail.com/ F.(81) 9949 8150- 8860 3047.
"SER POLICIAL NÃO É PARA QUALQUER UM", DIZ PROCURADOR.
O promotor mineiro Rogério Grecco é um defensor de policiais. Autor de diversos livros que focam no Direito Penal, apontado como o “mentor de concurso” pelo trabalho realizado como professor em cursos preparatórios, Rogério Grecco é um jurista renomado que tem sua mais nova incursão com o livro “Atividade Policial - Aspectos Penais, Processuais Penais, Administrativos e constitucionais”. O olhar do promotor para os policiais não fica apenas na ótica do Direito, mas ganha também contornos de uma defesa de admirador.
Grecco não poupa críticas a falta de cumprimento das leis punitivas para os criminosos de classe média. O professor é contundente ao afirmar que os genocidas estão “soltos”: “Precisa de um combate sério. O corrupto é um genocida. O corrupto é aquele cara que você está tirando foto dele nos melhores restaurantes de Natal, mas ele está lesando o erário em milhões e milhões. É esse cara que não deixa chegar o remédio na farmácia, é esse cara que não deixa o idoso ter um atendimento digno, esse é o genocida”, diz, em tom de desabafo, Rogério Grecco.O convidado de hoje do 3 por 4 é um professor que dá uma lição de cidadania, um promotor defensor dos policiais, um escritor que fala como mestre, um cidadão simples e simpático ao espectador.
Confira a entrevista.
Os policiais hoje causam mais medo do que segurança na população. O que levou a essa inversão de valores?
A ditadura teve uma influência muito forte com relação a isso. Havia muito abuso, muito arbítrio e depois da Constituição de 1988, depois que o Brasil se transformou em uma democracia começou a haver renovação nos quadros da polícia. Essa renovação tem sido muito importante, muito útil. Hoje os estudantes que prestam concurso de forma geral gostam da atividade policial. O único problema que ainda vê na atividade policial é a questão da remuneração que faz com que as pessoas migrem para outras profissões. Eu, por exemplo, sou do Ministério Público, mas meu concurso era para delegado de Polícia Federal. Não fiz porque não surgiu oportunidade naquela época. A função policial é muito bonita. Tem havido renovação, mudança de mentalidade na polícia. Uma polícia que respeita o direito do cidadão. Mas infelizmente a imagem que ficou foi a antiga, da polícia truculenta, que gosta de bater nas pessoas. Mas não é assim que a coisa acontece.
Mas há também os casos de corrupção dentro da polícia. O senhor credita isso a questão de caráter ou questão de falta de incentivo para esses profissionais?
Questão de caráter. Sabe por que? Porque se você for no Congresso Nacional quantos são corruptos? Graças a Deus que as coisas têm mudado. Mas quantos juízes, quantos desembargadores envolvidos, quantos ministros envolvidos em problema de corrupção? Agora o contingente policial é maior, quanto mais gente maior, proporcionalmente, a corrupção. Não é que exista só na polícia. Em todos os setores tem corrupção.
O tratamento destinado às Polícia Civil, Militar e Federal é diferente. A Polícia Federal usufrui de uma estrutura melhor. O senhor tem essa mesma percepção?
Tenho porque a estrutura é diferente. A estrutura da Polícia Federal é diferente. Quando você lida com a União a estrutura é sempre melhor. Mas isso está modificando nos Estados. As Polícias Civil e Militar são o front da batalha. Eles que recebem a primeira vítima, o indiciado, o primeiro acusado. Acho que a política de remuneração da polícia, a estrutura principalmente da Civil e Militar, deveria melhorar muito.
O policial brasileiro hoje é um predestinado, um herói por trabalhar em condições tão adversas?
É sim. Eu tenho contato muito grande com a turma do BOPE do Rio de Janeiro. Eu vejo ali aqueles policiais, o amor que eles têm pela profissão. Em nada eles são mais remunerados que os outros. São altamente especializados, são pessoas que introjetaram dentro deles esse amor, esse gosto pela atividade policial. Quando se fala de policial do BOPE, qualquer policial tem orgulho de ser do BOPE. Agora ao passo que nas outras polícias já há aquela resistência de sempre reclamando, sempre murmurando. Claro que o policial do BOPE quer ganhar mais, mas isso não faz com que ele seja corrupto. Tem outras polícias importantes. No meu Estado, em Minas Gerais, tem uma polícia boa, mas ainda está longe de ser o ideal. A gente tem que valorizar. Acho que o principal é que a gente tem que aprender a não falar mal da polícia. O policial se sente desprestigiado, desmerecido, ele se sente com vergonha de ser policial. Ao invés de ter orgulho ele fica envergonhado. Eu ensino meus filhos a gostarem da polícia. Meu filho já chegou a pedir autógrafo ao policial. Acho que um bom relacionamento é o que está faltando.
A sociedade é injusta com a polícia?
É. Ser policial não é para qualquer um. Fácil eu ser entrevistado aqui por você, em um hotel, enquanto outras pessoas estão tomando tiro de fuzil. É difícil a atividade policial. A sociedade precisa entender que são pessoas diferenciadas, que tem amor pelo que fazem. Veja que sou do Ministério Público não sou da polícia. Vejo por exemplo você fazer uma incursão na favela, todo dia no Rio morre um policial. É difícil, tem que valorizar o policial.
Se o senhor fosse um policial preferia ir para guerra ou fazer segurança nas ruas do Brasil?
É difícil, pergunta difícil. Mas acho que iria preferir ir para guerra. Pelo menos você sabe onde está o inimigo. No Brasil você não sabe.
Enveredando agora especificamente pela lei, como o Direito Penal pode evoluir para coibir efetivamente os crimes?
Não pode. Essa não é nossa finalidade. É porque as pessoas vendem o peixe errado no Direito Penal. Nosso problema não é jurídico, nosso problema não é legal, nós temos lei demais, nossa lei é boa. Precisa de um ajuste e outro, mas não é isso que as pessoas estão alardeando. Elas falam que tem que rasgar o Código completo. Isso é conversa. Isso não existe. O que tem que acontecer é o Governo implementar políticas públicas. Se não houvesse desigualdade social o índice de crimes contra o patrimônio seria quase nenhum. Por que no Japão o crime de índice contra o patrimônio é quase zero? Será que no Japão as pessoas sabem melhor que não podem furtar? Não! É porque lá eles têm uma qualidade de vida que é condizente com o não querer praticar crime contra o patrimônio. A medida que você vai implementando medidas sociais você vai diminuindo criminalidade. Eu estive em uma favela com a turma do BOPE no Rio de Janeiro. Uma favela pequena lá tem 30 mil pessoas. A Rocinha tem 250 mil pessoas. De que adianta entrar a polícia se não entra saúde, educação, lazer, habitação? Isso não funciona. Muitas cidades aqui do Rio Grande do Norte não devem ter 30 mil habitantes. Em Minas trabalhei em cidade com 10 mil habitantes. O Estado polícia tem que vir, mas também o Estado serviço social. Precisa investir em escola, saúde. Na minha opinião, o problema do Brasil se chama corrupção. No dia em que houver um combate efetivo sério a corrupção as coisas vão melhorar mais. Precisa de um combate sério. O corrupto é um genocida. O corrupto é aquele cara que você está tirando foto dele nos melhores restaurantes de Natal, mas ele está lesando o erário em milhões e milhões. É esse cara que não deixa chegar o remédio na farmácia, é esse cara que não deixa o idoso ter um atendimento digno, esse é o genocida. Ele é que precisa ser combatido. Se combate esse cara primeiro o resto fica fácil.
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MAURILIO DE CARVALHO - SUB TEN PMGO
Assessor do Secretario Nacional de Segurança Pública
Fone: 61 - 9304 - 0069
61 - 2025 - 3780
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