A Polícia da cidade de Ataléia, no Vale do Jequitinhonha, prendeu quatro suspeitos de praticar um atentado contra policiais militares que terminou com um sargento gravemente ferido na noite de quinta-feira. De acordo com a Polícia de Teófilo Otoni, o sargento Ronaldo Muniz teve a mão esquerda dilacerada e ferimentos graves no olho. Outros três policiais que estavam com o sargento sofreram lesões leves. Eles foram surpreendidos por uma bomba escondida em uma sacola plástica.
O sargento teria recebido uma ligação anônima de uma mulher denunciando que havia drogas em uma sacola no cemitério da cidade, por volta das 20h. A mulher ainda forneceu o nome do jazigo onde o material estava localizado. O sargento e os soldados Leonardo Alves Moreira, Celso Vieira Dias e Edmar Fernandes Cruz foram até o local.
A material estava no local indicado. No entanto, quando o sargento abriu a sacola, encontrou uma lanterna vermelha que explodiu. A explosão dilacerou a mão esquerda do policial e provocou ferimentos graves nos olhos e na mão direita. Os soldados que acompanhavam o sargento foram atingidos pelos estilhaços e levados para o Hospital Santa Rosália em Teófilo Otoni.
O hospital informou que o sargento Ronaldo Muniz será transferido de avião na sexta-feira para uma unidade de saúde em Belo Horizonte. O estado de saúde dele é estável. O sargento havia sido transferido há cinco meses para a cidade e vinha realizando grandes apreensões de armas e drogas. Por isso, os militares acreditam que a explosão faz parte de um plano de vingança.
Prisão
Denúncias anônimas levam militares até a zona rural de Ataléia, onde foi localizada uma mulher suspeita de fazer a ligação para o sargento. No telefone dela os policiais encontraram o número do militar ferido e o registro de uma chamada feita durante a noite. Três homens também foram detidos por suspeita de envolvimento no caso.
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