Se denpender do Lider do Governo na Câmara, Deputado Candido Vaccarezza, a PEC 300/446 , ´só será votada depois das eleições, diz o Jornal o Estado de São Paulo (O Estadão)
Lobbies tentam aprovar projetos antes do recesso
13 de maio de 2010
BRASÍLIA - O Estado de S.Paulo
Para quem não é iniciado na linguagem parlamentar, parece um jogo de adivinhação com letras e números em camisetas, faixas, cartazes, adesivos e papéis, centenas deles espalhados pelos corredores da Câmara: PEC 300/09, PL 7495/06, PEC 308/04, PL 6697/09, PL 6613/09.
Esse cenário composto por grupos de pressão se repetiu ontem na Câmara e vem se tornando mais frequente na medida em que se aproximam as eleições.
Siglas de propostas de emendas constitucionais e projetos de lei com seus números e o ano em que foram apresentados podem ser traduzidos em aumentos salariais de até 56% em média para os servidores do Judiciário e do Ministério Público, piso salarial para policiais e criação de cargos para agentes de combate a endemias.
A soma desses projetos pode resultar em aumento de gastos públicos, estimados pelo ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, em pelo menos R$ 16 bilhões. A presença dos manifestantes, porém, não surtiu efeito. O presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP), e os líderes partidários deixaram para a próxima semana a discussão sobre o que poderá ser votado antes do recesso. E, se depender do líder do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza (PT-SP), nenhum desses projetos será analisado antes das eleições./ D.M.
Fonte: http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20100513/not_imp551011,0.php
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