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terça-feira, 13 de abril de 2010

Projeto de Polo Judiciário vai mudar a cara da Ilha de Joana Bezerra. Muito Bom pra o Recife, esse Projeto


A Ilha de Joana Bezerra vai passar por uma reformulação a partir do momento que o Polo Jurídico do Recife começar a sair do papel. Se o Projeto de Lei (PL) que cria o polo for aprovado pela Câmara de Vereadores, Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), Ministério Público de Pernambuco (MPPE), Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-PE), Fórum Criminal, Escola de Magistratura e Defensoria Pública ficarão concentrados na área onde hoje já funciona o Fórum Rodolfo Aureliano. Em troca, o Judiciário terá que bancar R$ 50 milhões em contrapartidas para a população.

A Prefeitura do Recife apresentou o projeto à imprensa nesta terça-feira (13). Logo mais, durante um jantar, o prefeito João da Costa apresenta as intenções do Judiciário aos parlamentares. Amanhã, o PL será encaminhado em caráter de urgência à Câmara de Vereadores.

Na área do polo já está em construção um conjunto habitacional para abrigar a população da comunidade Vila Brasil, que será requalificada.

Para construir os 217 mil metros quadrados de imóveis, o Poder Judiciário terá que garantir à população um centro de referência ambiental - com centro de triagem de recicláveis e urbanização das margens do Rio Capibaribe -, anel viário, sistema viário de acesso à estação intermodal ônibus-metrô e um parque, que consiste numa área privada que será desapropriada para a construção de um centro de educação infantil.

Toda essa infraestrutura vai se somar a obras públicas, como a duplicação do viaduto Capitão Temudo e a Via Mangue, e a privadas, como a construção do Shopping Rio Mar, na antiga fábrica da Bacardi, e a requalificação do Cais José Estelita.

Projeto polo jurídico

Se a Câmara aprovar o PL, cada uma das instituições jurídicas terá que apresentar seu projeto à Prefeitura. Aprovados, começam as obras. O prefeito estima que elas durem até três anos e empreguem cerca de 2 mil pessoas. "Haverá geração de empregos seja na construção do polo, seja depois, na prestação de serviços. A gente conversou para que esses empregos possam ser buscados no entorno das comunidades. Vamos fazer treinamento, capacitação para usar a juventude e trabalhadores daquela região do Coque e dos Coelhos.", disse João da Costa.

Até agora, apenas o Tribunal de Justiça apresentou projeto.

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