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quinta-feira, 8 de abril de 2010

Policiais Militares de Alagoas Suspendem Aquartelamento e dão Prazo para uma Contra-proposta do Governo

Os militares alagoanos decidiram, na noite desta quarta-feira (07), suspender o aquartelamento, que já vinha sendo acompanhado com manifestações e paralisação de atividades ocorridas durante todo o dia desta quarta-feira (07). A decisão partiu de um encontro entre representantes do Governo e os presidentes das Associações Militares.

O movimento foi suspenso diante da promessa dos secretários Paulo Rubim (Defesa Social) e Guilherme Lima (Gestão Pública,) e os comandantes da Polícia Militar, coronel Dalmo Sena e do Corpo de Bombeiros, coronel Neitônio Freitas de intermediar junto ao Governo a análise do impacto financeiro com a reposição salarial da categoria.

Os militares reivindicam o pagamento do resíduo de 7% - pendente de acordo anterior - o cumprimento das datas-bases atrasadas, melhores condições de trabalho e escalas de serviço de 40 horas semanais.

“Chegamos ao entendimento de que deveríamos esperar uma resposta do Governo até a semana que vem. Já estamos comunicando toda a tropa sobre o fim do aquartelamento, pelo menos no primeiro momento, e estamos confiando mais uma vez nos secretários”, afirmou o presidente da Associação dos Subtenentes e Sargentos Militares de Alagoas, sargento Teobaldo de Almeida.

A expectativa dos policiais e bombeiros é que o Governo se pronuncie até a próxima terça-feira, 13. Caso não aconteça, a categoria promete engrossar as manifestações. “Esperamos não ser enganados. A tropa permanece em estado de alerta, apenas demos uma trégua para esperar uma resposta do Governo”, acrescentou o presidente da Associação dos Oficiais Militares de Alagoas, Major Wellington Fragoso.

Para o presidente da Associação dos Cabos e Soldados de Alagoas, Cabo Wagner Simas, as manifestações realizadas hoje surtiram efeitos positivos para a categoria. “Devido ao aquartelamento, o canal de negociações foi aberto. Estamos acreditando neles, se não for respeitada teremos que tomar medidas enérgicas e continuaremos com a deliberação de aquartelamento”, contou o presidente da Associação dos Cabos e Soldados de Alagoas, Cabo Wagner Simas.

Após meses de negociações inacabadas, a categoria resolveu se unir aos profissionais de Saúde, Educação, agentes penitenciários, peritos criminais, trabalhadores rurais, reserva técnica da PM, bombeiros e policiais civis para um ato público unificado no Centro de Maceió. Devido ao aquartelamento, o movimento dos militares sofreu, em alguns batalhões, supostas ameaças de retaliações por parte do Comando da Polícia Militar.

Nesta quarta-feira, servidores públicos estaduais de todas as áreas estiveram mobilizados na Praça Dom Pedro II, em frente à Assembleia Legislativa de Alagoas. Em seguida, saíram em passeata em destino ao : prédio da Secretaria da Fazenda, onde ocuparam por algumas horas

Fontehttp://gazetaweb.globo.com/v2/noticias/texto_completo.php?c=202347

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