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quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Militares e Civis, Não Descartam Paralisação.

Em reunião realizada nesta quarta-feira, 27, bombeiros, policiais civis e militares decidiram marchar juntos em busca de uma segurança pública de qualidade. A decisão de unificar as categorias foi tomada durante uma reunião entre os líderes militares e representantes Sindicato dos Policiais Civis de Alagoas (Sindpol).
Durante o encontro, eles não descartaram a possibilidade de uma paralisação geral. Porém, o aquartelamento e a greve serão definidos pelos militares e policiais civis durante a assembleia unificada prevista para o dia 10 de fevereiro, na sede da Associação dos Subtenentes e Sargentos Militares de Alagoas (Assmal), no Trapiche.
"Estamos unidos em busca dos mesmos objetivos. Não podemos levar segurança à sociedade se também não a temos. E isso, nós pretendemos explicar a população durante as mobilizações. Para começar iremos fazer panfletagem no Centro de Maceió com o intuito de alerta a população sobre os problemas enfrentados hoje pelas policiais e Corpo de Bombeiros e em seguida definir os próximos passos", afirmou o presidente da Assmal sargento Teobaldo de Almeida.
O Sindpol pretende defender perante a categoria a inclusão do Policial Legal - movimento que pretende cumprir a Constituição Federal à risca - também na Polícia Civil. "Vamos defender junto à categoria a proposta do escrivão só ouvir o acusado com a presença da autoridade policial. Agindo assim de acordo com a Constituição", disse o diretor do Sindpol, Edeiton Gomes.
Os policiais também reivindicam o cumprimento das datas-bases atrasadas, condições de trabalho e carga horária. “Estamos em defesa da sociedade e da segurança pública. Desde o ano passado que tentamos negociar com o Governo, mas até o momento nada foi resolvido. E isso, a sociedade não sabe. Veja o caso do policial Anderson que morreu em confronto. Ele perdeu a vida em dever e sua família sofre por não tê-lo por perto e ainda com a redução da renda familiar, já que, o salário que a viúva recebe diminuiu. E isso não é justo. Esperamos que o Governador possa abrir o canal de diálogos e nos receba para discutir o assunto”, finalizou o presidente em exército do Sindpol, Josimar Melo.

Fonte: Assmal

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