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quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

ACABOU A FARSA DO CAPITÃO DA PM MARCOS VINÍCIUS, QUE RECOLHEU VÁRIAS ARMAS DE GROSSO CALÍBRE DO 8º BPM E ENTREGOU À BANDIDOS

Em 16/12/09 19h54 Roubo de armas em Salgueiro foi farsa, afirma a polícia


Após dois meses de investigações, cinco pessoas foram indiciadas e duas delas estão presas; três suspeitos continuam foragidos
Capitão da PM passa de vítima a acusado e é preso por roubo de armas
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Mais cinco pessoas são presas suspeitas de roubo de armas no Sertão
Outros dois suspeitos de envolvimento no roubo de armas são soltos
A Secretaria de Defesa Social (SDS) apresentou, na tarde desta quarta-feira (16), o resultado de dois meses de investigações sobre o roubo de 62 armas em Salgueiro, no Sertão do Estado, ocorrido em 14 de outubro deste ano. O inquérito revela que tudo não passou de uma farsa para encobrir o verdadeiro objetivo da ação: a venda das armas roubadas. Cinco pessoas foram indiciadas, entre elas um capitão da PM e seu irmão, que já estão presos.Três suspeitos continuam foragidos.
As informações foram repassadas pelo delegado responsável pelo caso, Cláudio Castro, que estava acompanhado do secretário em exercício de Defesa Social, Cláudio Lima, e do diretor geral de Operações da Polícia Militar, coronel Paulo Dantas.
De acordo com o delegado, das cinco pessoas indiciadas por participação no roubo das armas do 8° BPM de Salgueiro, no Sertão do Estado, nos dias 13 e 14 de outubro deste ano, duas estão presas. São elas o capitão da Polícia Militar, Marcos Vinícius Barros dos Santos, do 8° BPM de Salgueiro, e o irmão dele, Carlos Henrique Barros dos Santos. Os outros três suspeitos estão foragidos.
Na primeira versão apresentada à polícia, logo após o roubo, o capitão da PM Marcos Vinícius disse que três bandidos armados com pistolas entraram na casa dele, fizeram a mulher e filha menor de idade reféns e exigiram que conseguisse armas. No depoimento, ele disse que pegou carro e foi a quatro pelotões da PM de cidades vizinhas e recolheu pistolas, fuzis e metralhadoras
Mas para o delegado que comandou as investigações não há dúvidas de que o capitão tramou tudo e que o sequestro da família não passou de uma farsa. “Não a dúvidas que ele teve participação direta no crime. A armação montada por eles tinha o objetivo de encobrir o real objetivo da ação, que era vender as armas roubadas. Segundo o irmão do capitão, eles já haviam planejando o roubo há quase três meses”, disse o delegado.
Ainda de acordo com o delegado, o próximo passo será a identificação de outras pessoas envolvidas no roubo e a localização das armas.

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