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quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Conheça um pouco da Trajetória do Sargento Ricardo

É Diretor Administrativo e Financeiro da Associação dos Subtenentes e Sargentos da Polícia e Bombeiro Militar de Pernambuco ( ASSPE ), Atualmente fazendo parte da Comissão Organizadora do lº Fórum dos Militares Estaduais de Pernambuco, trabalha no 1° BPM no Ordinário e quando larga, trabalha no Convênio na jornada extra de serviço PMPE x SERES e ainda arranja tempo pala realizar no bairro de fundão que se localiza entre os bairros DE Água Fria e Beberibe em Recife Pernambuco, os eventos que atraem multidões, como o bloco o Ricardão de Fundão no Carnaval, o Arraial do Ricardão no São João e ainda Festa das Crianças em outubro.

Conheca
um pouco da sua História


Nascido em 21 de março de 1969, filho de Vera Lúcia Martins da Silva e José Ferreira de Lima, falecido quando Ricardo tinha apenas 2 anos de idade, não oferecendo a oportunidade de conhecê-lo, Ricardo teve que suprir a falta de seu pai amadurecendo precocemente tendo que trabalhar logo cedo para ajudar nas despesas da sua casa pois sua mãe tinha muita dificuldade de sustentá-lo juntamente com mais três irmãos, onde a mesma  não recebia pensão para ajudar no sustento.

Mas sua mãe sempre foi uma batalhadora para não deixar seus quatro filhos passarem fome, trabalhou como cobradora de ônibus, cozinheira, garçonete e etc.

Ricardo ia completar onze anos e ainda era analfabeto. Sua mãe com apenas a terceira série do primário não o  havia matriculado em nenhuma escola, ela achava que o homem deveria apenas se preocupar em trabalhar, mas por ironia do destino quando Ricardo ainda com dez anos e analfabeto foi questionado em relação aos seus conhecimentos educacionais pelos seus primos que mesmo bem mais novos que ele já tinham uma boa escolaridade, um deles o perguntou, se ele sabia ler o

nome de unia marca de um produto a venda na mercearia de seu tio, Riecardo analfabeto vendo também adultos observarem o questionamento de seu primo e também aguardando uma resposta correta de Ricardo e seus primos crianças e em suas inocências insistam que Ricardo respondesse a pergunta, onde ele não tendo saída tentou justificar a todos presentes que no momento não conseguia ler porque havia esquecido, Ricardo envergonhado foi pala sua casa chorando bastante pedir para sua mãe que o matriculasse em qualquer colégio para que ele aprendesse a ler e a escrever para no mais passar vergonha de ser analfabeto, sua mãe com pouca instrunção e de origem matutina, falou que ele não se preocupasse com o estudo e sim com o trabalho, pois segundo ela estudar era para maloqueiro, que os alunos só fazem maloqueirar nos colégios e o homem de verdade deve só se preocupar em trabalhar.
Em falando em trabalho, Ricardo aos onze anos trabalhava, começou no calçamento da rua onde morava de nome Av. Geclalha em Fundão Recife-PE, depois trabalhou de ajudante de sapateiro, e voltando aos tempos de colégio, ele enfrentou muitas dificuldades para concluir o primário e o ginásio, pois tinha que pedir de porta em porta livros emprestados aos colegas de colégios e muitas vezes recebia não como resposta, mas Ricardo tinha que superar seu orgulho, não podia desistir de seu objetivo de aprender a ler e escrever e sair do analfabetismo, Ricardo estudou sempre em colégios municipais e estaduais, mais sempre com muito empenho e muita força de vontade, ao ponto de ter se destacado em todas as series que estudou sendo sempre o primeiro lugar em notas altas nas salas de aula.
Na adolescência trabalhou  de vendedor de purificador de água e quando estava cursando o primeiro ano científico em 1988, o governo do estado abriu um concurso para estagiário bolsista do banco Bandepe, hoje banco Real, onde as exigências eram ser aluno de colégio estadual, que estivesse cursando o primeiro ou segundo ano cientifico que no tivesse sido reprovado no ano anterior e ainda tinham que ter obtido media 7 nas matérias português e matemática, Ricardo estava dentro das exigências vindo a submeter ao concurso e a ser aprovado, vindo a trabalhar no Bandepe da rua da imperatriz no centro da cidade do Recife/PE, durante dois anos e sempre foi reconhecido o seu desempenho profissional pelo seu chefe de setor de nome Farias, que sempre colocou os melhores conceitos em relação a Ricardo nas fichas semestrais de desempenho profissional.

Em 1990, Ricardo se submeteu ao concurso para policial militar do estado de Pernambuco, vindo a ser aprovado na primeira tentativa, onde no curso de formação de soldados no 12º BPM, era sempre nomeado pelos demais alunos no curso, para solicitar melhorias para turma, junto ao monitores e o diretor do curso, Ricardo sempre demonstrou liderança com humildade, lealdade com todos a sua volta, Ricardo nunca temeu ao militarismo, sempre respeitou seus superiores hierárquicos e seus pares, tendo sempre um alto nível de profissionalismo e disciplina consciente, Ricardo sempre que sentia a necessidade ou era solicitado pelos seus colegas de curso solicitava melhorias, questionava e sempre conseguia resolver a maioria dos problemas coletivos e individuais, com seus argumentos e conhecimentos.
Em 1996, fez parte na direção da associação dos cabos e soldados (A.C.S) e já em 1997 liderou juntamente com os demais diretores, a primeira greve da Policia Militar de Pernambuco.
Em 1998, fez oposiçio a diretoria da associação dos cabos e soldados (A.C.S.), pois o governo do estado e o comando geral da Policia e Bombeiro Militar de Pernambuco nio estava CumpridO o acordo cio final da greve de anistiar todos os grevistas, onde vários Policiais e Bombejros Militares estavam sendo punidos, transferidos para o alto serto de Pernambuco e ainda ameaçados de exclusio.
Ainda em 1998, Ricardo juntamente comia os diretores que fizeram oposição a A.C.S. organizou iam Ato Publico contra o des cumprimento do acordo de anistia do governo e do comando da Policia e Bombeiro Militar.
Ainda em 1998, Ricardo organizou um movimento reivindicatório no Presídio Aníbal Bramo, por melhores condições de trabalho, reforço de efetivo, implantação de gratificação para os que trabalham em guardas prisionais, pois na época as condições de trabalho eram desumanas e o efetivo altamente insuficiente, colocando em risco constante de morte os Policias das guardas internas, sem falar nas péssimas condições

de higiene, comparando-se a verdadeiras pocilgas, após as reivindicações de Ricardo no Aníbal Bruno, muitas coisas melhoraram nas instalações e no serviço em geral das guardas internas prisionais. mas Ricardo sofreu retaliações como ele já esperava, foi punido com (30) trinta dias de prisão e foi transferido para o alto sertão de Pernambuco, a 1º CIPM de Belém de Suo Francisco, onde trabalhou em escala escravizada de serviço de 24X24 horas, mas mesmo assim Ricardo não se arrependeu de ter conseguido através de suas retaliações, melhorias de trabalho para seus companheiros que trabalham nos Presídios.
Em 1994, Ricardo se submeteu pela primeira vez aos concursos (Te Cabos e Sargentos, vindo a ser aprovado nos dois concursos, mas só através da justiça. foi que ele conseguiu garantir seu direito no ano de 2000 através de liminar fez o curso de formação de sargentos.

Em 2007, ainda se encontra na graduação de 2º Sargento, mas aguarda decisão judicial para retroagir em ressarcimento suas promoções. onde deveria estar já na graduação de 1° Sargento, pois é Ricardo tem lutado bastante para conseguir alcançar seus objetivos, até na carreira militar ele passou no concurso para Sargento mais o comandante geral da época não o chamou para o curso. chamando vários Policiais Militares com medias inferior a dele, sendo preciso Ricardo acionar a justiça para ir para o curso que o mesmo já havia sido aprovado.
Ricardo quando Soldado e agora Sargento conquistou muitas amizades e a (tinir ação de vários companheiros Policiais e Bombeiros Militares (te vários batalhões da capital. do agreste e do sertão, e até hoje continua conquistando amizades e admiração e desde 2004, continua representando do Sol dado novato ao Coronel, como diretor administrativo e financeiro da associação dos Subtenentes e Sargentos Policiais e Bombeiros Militares do estado de Pernambuco.
O Sargento Ricardo dentro de sua comunidade também tem feito uma historia positiva, em 2004 organizou um Reveilow na rua onde mora de nome Coronel Urbano de Sena em Fundão Recife/PE, contando com a participação de toda vizinhança da rua e do bairro, Ricardo achou que com esse evento uniria mais os mora dores do bairro, tendo êxito em seu propósito, sendo elogiado por todos por sua atitude.


Nos dias 23 e 24 de Junho de 2005, organizou no São João o primeiro Arraial do Ricardão, nome escolhido para o evento por conta de seus amigos o chamarem sempre de Ricardão,evento que contou com palhoço de estrutura de ferro de 20X6, um tecladista e um trio pé de serra, iniciando as 18:OOhs e finalizando as 04:OOhs nos dois dias.
Em 16 de outubro de 2005 das 12:OOhs as 20:00 hs, organizou a primeira festa das crianças, onde mais de duas mil crianças foram contempladas com saquinhos de bombons, cachorro-quente, salada de frutas, sorvete, pizza, refrigerantes e mais de quinhentos brinquedos, distribuídos entre elas, brincaram em cama elástica. balão pula-pula, piscina de bolas, corrida no saco, corrida com o ovo na colher, quebra panela, cabo de guerra, concurso de dança, e  show de calouros mirins e ainda assistiram à apresentação dos cães ensinados da Policia Militar, apresentação de bandas, tudo organizado pelos palhaços e pernas de pau contratados pelo Sargento Ricardo. Esse evento demonstra o amor e o respeito de Ricardo pelas crianças, onde varias crianças de comunidades carentes tem a oportunidade de bricarem em brinquedos que normalmente seus pais não poderiam proporeicionar pelas suas dificeis condições financeiras, onde Ricardo se sente realizado ao ver estampado nos rostinhos das crianças ao brincarem na cama elástica, no balão pula-pula e na piscina de bolas, e tudo totalmente gratuito.

Fui (pesquisar data domingo de carnaval) das 12:OOhs as 20:OOhs, Ricardo realiza mais um tipo de evento. denominado bloco o Ricardo de .Fundo, que em seu primeiro ano foi um sucesso, arrastando uma multidão de frente de sua residência na rua Coronel Urbano de Sena em Fundão Recife /PE até Bebeiibe, com orquestra de frevo e grupo de pagode, na concentração, com o boneco gigante simbolizando o bloco o Rieardo, trio elétrico com cordão de  isolamento e uma super segurança particular e o grande apoio da Policia Militar de Pernambuco.
Em
23 e 24 de Junho de 2006, foi realizado o segundo ano do Arraial do Ricardão, com quadrilhas juninas, com uma super estrutura, palco gigante, cinco toldos 6X5, 15 seguranças por noite, 10 Policiais por noite, e duas viaturas de apoio, 12 bandas ao vivo misturando ritmos: Com trios pé de serra, bandas de brega, grupos de pagode e bandas de forro, iniciando as 18:OOhs e finalizando as 04:OOhs dos dois dias.
No dia 22 de outubro de 2006 das 12:OOhs as 20:OOhs, Ricardo realiza mais uma vez a festa das crianças em seu segundo ano, com a estrutura do ano anterior e com mais algumas novidades como, grupo evangélico de reclusos do Aníbal Bruno, mais um tecladista, e quatro pernas de pau.
Em 18 de fevereiro de 2007 das 12 :OOhs as 20:OOhs, Ricardo anima mais urna
vez o bairro de Fundão e adjacências. com o bloco O Ricardão de Fundão em seu segundo ano, onde mais que dobrou o numero de foliôes, onde foi aumentado o numero de seguranças particulares e o Policiamento com a estrutura do ano anterior, com o boneco gigante simbolizando o bloco o Ricardo, mais uma vez foi um sucesso o bloco.
Nos dias 22, 23 e 24 de Junho de 2007 das 18:OOhs as 04:OOhs, foi realizado o terceiro
ano do Arraial do Ricardo, onde foi aumentado em um dia, de 12 bandas passando para 18 bandas, homenageou Arlindo dos Oitos Baixos, que abrilhantou o evento, com sua experiência de quarenta anos de pé de serra, Ricardo organizou com muita responsabilidade de sempre e dedicação, sendo mais um sucesso de publico, com a segurança particular atuante, coordenador de palco, organizando horários das bandas e observando o som com competência, Ricardo pensou  mais uma vez em tudo, para ser mais uma vez um evento que acomodar-se com dignidade e respeito um grande publico, onde nos três dias, ouviu vários participantes comentarem que haviam visitado vários eventos em devesas comunidades e não tinham visto tanta organização, segurança, estrutura que protegiam a todos da chuva e muitas atrações num só evento, pois comentavam que só tinham visto em outros eventos apresentações de quadrinhas e pé de serra ou tecladista. São estes comentários elogiosos que da mais força ao Sargento Ricardo, a continuar lutando para dar o melhor para suas comunidades em seus brilhantes eventos, já aprovado por todos e esperados a todos os anos.     

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