Policiais Militares choram no Rio Grande do Sul, por estar com seus salários parcelados, e seus familiares bloqueiam o portão do quartel para que eles não vá fazer o policiamento do desfile do 7 de Setembro! Vejam o vídeo dos Companheiros do RS chorando.
VÍDEO: Manifestantes bloqueiam saída de PMs para policiamento do Desfile da Pátria em Santa Maria
Familiares de policiais chegaram em frente ao BOE e ao quartel do 1º RPMon por volta das 4h
Familiares
de policiais militares que estão em frente ao 1º Regimento de Polícia
Montada (1º RPMon) e em frente ao 2º Batalhão de Operações Especiais
(BOE) impediram a saída de alguns policiais para patrulhamento do
Desfile da Pátria, na manhã desta segunda-feira em Santa Maria.
Policiais militares, bombeiros e escolas estaduais não vão desfilar em Santa Maria
Os
manifestantes ficaram em frente aos quartéis desde as 4h da manhã. Um
grupo do Pelotão de Operações Especiais (POE) chegou a sair por volta
das 7h15min, pelos fundos do quartel. Um outro grupo de policiais também
tentou sair pelos fundos, mas foi cercado pelos manifestantes por cerca
de 20 minutos. Depois do bloqueio, os policiais foram orientados a
retornar ao quartel e foram aplaudidos pelos manifestantes.
Uma
policial chegou a passar mal e desmaiar durante o bloqueio. Colegas se
abraçaram, emocionalmente abaladas com a situação. Familiares
acompanharam os policiais até o hospital da Brigada.
–
Assim que o Governador pagar os salários, deixamos o protesto. É só o
que a gente quer. Também não queríamos estar aqui, no frio, mas é pela
dignidade deles – disse Fabiane Taschetto, esposa de um PM, que está
desde as 4h na frente do quarte com a filha, Kauane, de 4 anos.
Segundo
o comandante do 1º RPMon, tenente-coronel Gedeon Pinto da Silva, o
efetivo previsto para o policiamento foi para as ruas. Cerca de 50
policiais do 1º RPMon fizeram o policiamento, e cerca de 20 ficaram no
quartel.
–
Meu pelotão de operações especiais previsto para o patrulhamento do
desfile saiu, os demais permaneceram no quartel, com a pressão dos
familiares. Quem ficou no quartel se dirigiu ao hospital, em função do
estado psicológico. Mas em princípio tudo está correndo dentro do
previsto.
O comandante ainda informou que uma tropa reserva está no quartel caso aconteça algum problema grave.
–
Se der algum problema de ordem grave, os policiais terão de se dirigir
ao atendimento, se não, é omissão e os manifestantes não podem impedir –
disse o comandante.
ZERO HORA
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