A Associação
de Praças de Pernambuco (ASPRA – PE) está preocupada com a com o atual modelo
de política de segurança pública, onde o essencial são os objetivos, as
famosas metas, em detrimento as pessoas e sem respeito a identidade
institucional. As pessoas foram colocadas em último plano, pois a única
coisa que interessa é bater meta e por mais alucinante que pareça.
A dignidade e
o respeito aos seres humanos não fazem parte da meta. Pegam cidadãos
comuns, treinam por apenas quatro meses e os jogam nas ruas como super heróis.
Faltam condições de trabalho e falta a devida assistência à saúde do policial,
cuja profissão é uma das mais estressantes do mundo. Damos nossas vidas em
defesa da população mas quem nos defende?
Não
temos assistência psicológica. O Governo que atingir meta de qualquer jeito,
pressionam os comandantes que pressionam a base. Será que precisaremos ter
novas tragédias para que o Governo desperte para a necessidade de mudanças na
Segurança Pública? As escalas de serviço são abusivas, o efetivo é reduzido, o
que põe em risco a integridade dos PMs durante as abordagens.
Não há sensibilidade para o material
humano. E, infelizmente, ninguém sai em defesa do profissional. Cadê os
direitos humanos nesse momento? A ASPRA – PE, nesta tragédia do dia a dia que
estamos vivenciando, vem a confirmar o preço de nossa ganância. Esperamos
que os responsáveis internamente por este processo de desmantelamento de nossa
Polícia Militar durmam em
paz com vossas consciências.
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