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domingo, 19 de outubro de 2014

É mais facil resolver o problema dos camelôs nas cidades doquê dos flanelinhas

Recife » Flanelinhas: falta de fiscalização favorece "donos da rua"
Raphael Guerra - Diario de Pernambuco
Publicação: 19/10/2014 15:06 Atualização:

Guardadores cobram antecipado por serviço duvidoso e muitas vezes ameaçam quem se recusa a pagar, dizem motoristas. Em diversos bairros, ruas são loteadas entre eles. Foto: Blenda Souto Maior/DP/D.A Press (Guardadores cobram antecipado por serviço duvidoso e muitas vezes ameaçam quem se recusa a pagar, dizem motoristas. Em diversos bairros, ruas são loteadas entre eles. Foto: Blenda Souto Maior/DP/D.A Press)
Guardadores cobram antecipado por serviço duvidoso e muitas vezes ameaçam quem se recusa a pagar, dizem motoristas. Em diversos bairros, ruas são loteadas entre eles. Foto: Blenda Souto Maior/DP/D.A Press
Temidos por motoristas, os flanelinhas continuam sendo alvo de críticas pela atuação nas ruas do Recife. Pedido antecipado de dinheiro, ameaças e danos aos veículos estacionados fazem parte das denúncias. Apesar disso, a fiscalização a essa atividade permanece precária. A Secretaria de Mobilidade e Controle Urbano (Semoc) e a Polícia Militar não se entendem sobre a responsabilidade de cada órgão para evitar irregularidades e reprimir excessos.

No Bairro do Recife, seja de dia ou à noite, é comum flagrar as ruas loteadas pelos flanelinhas. O servidor público Misael Arantes Júnior, 28, conta que ao estacionar próximo a um restaurante um guardador pediu R$ 10 antecipados. "Eu disse que não ia pagar e ele disse que na volta seria R$ 15.” Na saída, novo transtorno. “Reiterei que não ia pagar e o flanelinha ameaçou jogar pedra nos vidros."

O problema não se restringe ao Centro do Recife. Nas ruas próximas a universidades e a restaurantes, nas zonas Norte e Sul, é difícil o motorista não encontrar alguém com a mão levantada ou correndo para fazer a abordagem. Em locais onde há shows e festas, a cobrança, bem acima do preço pago normalmente, precisa ser antecipada.

A advogada Juliana Mendonça, 30, disse que prefere pagar o que é pedido pelos guardadores, mesmo quando considera o valor abusivo. "Por ser mulher e estar sozinha, tento ser simpática e dar dinheiro, mesmo que seja antecipado", relatou.

Por meio de nota, a Semoc reconheceu as dificuldades. A PM afirmou que cabe ao município regular a ação dos guardadores. "A ação dos flanelinhas é uma questão delicada. Requer discussão e análise entre o poder público municipal e estadual", disse a Semoc. Já a PM declarou que os policiais "atuam no momento em que são requisitados e/ou presenciam flagrante de desrespeito a direito privado de terceiros." Motoristas dizem que os flanelinhas agem mesmo quando há agentes de trânsito ou PMs próximos.
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