Tropa do Pará se revolta contra reajuste a oficiais da PM
O Oficial disse: existe duas maneiras de entrar na PM uma é como oficial logo estude e entre como oficial, agora se você entrou como praça...! O Promotor disse O Oficial cometeu crime ao denegrir as graduações das Praças e acrescentou que a Constituição Federal prever "O princípio da Isonomia", ou seja, se o reajuste foi concedido aos Oficiais teria de ser repassado o mesmo percentual aos Praças pelo princípio Constitucional da ISONOMIA.
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O Oficial disse: existe duas maneiras de entrar na PM uma é como oficial logo estude e entre como oficial, agora se você entrou como praça...! O Promotor disse O Oficial cometeu crime ao denegrir as graduações das Praças e acrescentou que a Constituição Federal prever "O princípio da Isonomia", ou seja, se o reajuste foi concedido aos Oficiais teria de ser repassado o mesmo percentual aos Praças pelo princípio Constitucional da ISONOMIA.
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Tropa do PA se revolta contra reajuste a oficiais da PM
Um
protesto organizado por soldados, cabos, sargentos e subtenentes do 6º
Batalhão da Polícia Militar de Ananindeua, município da região
metropolitana de Belém, paralisou os dois sentidos da rodovia BR-316,
provocando um engarrafamento que no começo da noite desta sexta-feira,
4, alcançava 18 quilômetros. Os militares protestam contra o reajuste
salarial de 110% concedidos pelo governador Simão Jatene para tenentes,
majores e coronéis, deixando de fora os praças, que representam o grosso
da tropa.
O
reajuste foi aprovado na quarta-feira, 2, pela base aliada do governo
na Assembleia Legislativa. Enquanto ocorriam atritos entre motoristas e
militares no bloqueio armado em frente ao quartel da PM, uma comissão da
Associação dos Cabos e Soldados da Polícia Militar e deputados
estaduais estavam reunidos para ouvir as reivindicações dos
manifestantes. Eles querem que lhes seja concedido o mesmo reajuste
escalonado de 110% dado aos oficiais. Se isso não for feito, eles
ameaçam manter o bloqueio por tempo indeterminado.
Segundo
representantes dos cabos e sargentos, não houve qualquer avanço nas
negociações, o que deixou os militares ainda mais irritados. "O
governador deu um tiro no próprio pé e isso pode custar caro para ele",
declarou ao Estado um sargento, pedindo para não ser identificado por
temer punição. Por lei, os militares são proibidos de fazer greve ou
qualquer tipo de paralisação.
O
comandante-geral da PM, coronel Daniel Mendes, esteve reunido com
oficiais para avaliar a situação. A ordem é punir os manifestantes, mas
há o temor de que uma operação armada para desmobilizar o movimento
possa provocar uma tragédia. "Quem está nas ruas, combatendo a
bandidagem, somos nós, mas nada estamos ganhando de reajuste. O governo
prefere aumentar os salários dos que vivem dentro dos gabinetes dando
ordens", desabafou outro militar, visivelmente irritado.
#ET
Fonte: Paraná Online.
Fonte: Paraná Online.
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