Greve da Polícia Militar do Amazonas se concretiza
Centenas
de policiais se concentraram em frente à Arena Amadeu Teixeira, no
início da madrugada desta segunda-feira (28), para declarar o início da
greve prometida há dias pelas redes sociais
A Crítica - Manaus.
O
que era apenas uma ameaça pelas redes sociais se concretizou na
madrugada desta segunda-feira (28). Parte dos soldados da Polícia
Militar do Amazonas cruzou os braços para reivindicar melhorias na
classe, especialmente nos critérios de promoção e as escalas de trabalho
adotadas pelo comando da PM.
Conforme
prometeram pelas redes sociais, a concentração dos soldados iniciou a
meia noite em frente à Arena Amadeu Teixeira. Uma multidão de soldados
chegou até lá em carros próprios, levando esposas e filhos, mas, outros,
também foram em viaturas da Polícia Militar. Alguns policiais
abandonaram os plantões para se juntar à greve.
“Os
soldados estão paralisados”, anunciou, ainda na madrugada, o presidente
da Associação de Praças da Polícia Militar do Amazonas, Platinir Soares.
Em cima de um carro de som, os policiais se revezavam em discursos
contra o comando da PM e o governo do Amazonas. Não houve tumultos. Os
PMs também cantaram o Hino Nacional e o hino da corporação.
Faixas
e cartazes de protesto reclamavam do legado da Copa para a Polícia
Militar e exigiam a Lei da Carreira, Código de Ética, vale-alimentação,
adicional noturno, auxílio-moradia para soldados lotados no interior do
Estado. Um cartaz afixado em um veículo dizia: “Não mereço ser estuprado
pelo governo”. Os PMs também exigiam anistia para todos os soldados que
participam da paralisação.
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