DESSE JEITO A COISA FICA RUIM PRA ENGOLIR.
O Ministério Público do Estado do Rio
(MP-RJ) arquivou na quinta-feira (8) inquérito que apurava denúncia de
usurpação da função pública por parte do futuro comandante-geral da
Polícia Militar (PM), coronel José Luís Castro Menezes. O arquivamento
ocorreu dois dias depois de Castro ter sido escolhido pelo secretário de
Segurança Pública, José Mariano Beltrame, para substituir o ex-comandante Erir Ribeiro Costa Filho.
De acordo com a assessoria do ministério, o arquivamento foi feito pela
promotora Vera Regina Almeida, da 8ª Promotoria de Investigação Penal,
“por inexistência de crimes”.
Costa Filho foi exonerado na terça-feira passada, mas o novo comandante ainda não assumiu o cargo oficialmente.
Outro processo que investigava denúncia de abuso de autoridade por
parte de Castro foi arquivado em abril pela 43ª Vara Criminal, a pedido
do MP-RJ, segundo a assessoria.
Ambas as denúncias estão relacionadas à operação da PM no conjunto de
favelas do Caju, zona Norte do Rio, em março passado, que foi chefiada
por Castro, na época chefe do 1º Comando de Policiamento de Área (CPA). A
operação da PM nas favelas do Caju ocorreu em 15 de março e dez pessoas
tiveram a prisão temporária decretada pelo plantão judiciário com base
em investigação do Serviço Reservado do 1º CPA. Segundo inquérito da 17ª
Delegacia de Polícia, inocentes foram presos na operação e casas de
moradores foram invadidas indiscriminadamente.
REVISTA ÉPOCA.
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