PMMG diz que, se população de Belo Horizonte quiser, não haverá jogo do Brasil
A
Polícia Militar de Minas Gerais admitiu em entrevista coletiva nesta
terça-feira que os manifestantes podem conseguir bloquear o acesso ao
estádio do Mineirão, palco da semifinal da Copa das Confederações entre
Brasil e Uruguai. O jogo será disputado às 16h desta quarta.
Segundo o
coronel Márcio Martins Sant'ana, a polícia vai permitir que a população
vá para rua e pare a cidade e as vias de acesso ao estádio, se assim
desejar. "O evento fica comprometido com centenas de milhares de pessoas
nas ruas. Se as pessoas quiserem se manifestar cerceando o direito de
ir e vir dos outros, será assim", afirmou ele.
"É
impossível a polícia atuar contra a vontade de 100, 200, 300 mil pessoas
e é impossível uma força bruta que possa impedir isso em determinado
momento. Teria que acontecer uma mensagem clara de uma parcela
significativa da população de Belo Horizonte para não querer o evento
aqui", complementou.
No
último sábado, dezenas de milhares de pessoas foram às ruas antes do
jogo entre Japão e México na capital mineira. O dia terminou marcado por
conflitos e depredações na cidade.
Apesar
de não existir previsão de manifestações nesta quarta-feira, a polícia
prometeu acompanhar as manifestações de forma pacífica e só obstruir a
ação do protesto nas três áreas de bloqueio próximas ao Mineirão.
Marcha Pela Dignidade das Forças de Segurança do Brasil
Os
profissionais da Segurança Pública do Brasil, faremos ato pacífico em
busca da dignidade e com pauta de reivindicações com os seguintes
pleitos:
Criação do Piso Nacional da Segurança Pública; PEC 300 (ou 446) e/ou 102;
Criação do Fundo Nacional da Segurança Pública;
Criação de um Plano Nacional de Segurança Pública, que contemple o urbano e regiões de fronteiras;
Aumentar as penas e diminuir benefícios para os que matam agentes do Estado no estrito cumprimento do dever legal;
Financiamento habitacional voltado para esses profissionais usando
recursos dos bancos estatais: Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil e
BNDES;
Aceleração da Reforma do Código Penal e do ECA - Estatuto da Criança e Adolescente;
Concessão de Porte de Armas para os Agentes Penitenciários e Sócio - Educativos;
Criar um canal de diálogo para negociações entre os profissionais com
representantes do Ministério da Justiça, Casa Civil, Senado e Câmara dos
deputados.
Por isso devemos ir as ruas, especificamente nós policiais, bombeiros,
agentes penitenciários e família da segurança pública, para lembrar a
nossa presidente que a Segurança Pública tem a sua pauta, e precisa
resolver suas demandas.
Os militares deverão comparecer desarmados, e preferencialmente com
camisas pretas, como símbolo as mortes dos policiais e a falência da
Segurança Pública no Brasil.
Não espere das associações, faça você mesmo! Traga seus familiares, amigos e divulgue a página do evento.
USSEP - União dos Servidores da Segurança Pública
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