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quarta-feira, 26 de junho de 2013

PMMG diz que, se população de Belo Horizonte quiser, não haverá jogo do Brasil

Arredores do Mineirão têm confronto (© Reuters)
A Polícia Militar de Minas Gerais admitiu em entrevista coletiva nesta terça-feira que os manifestantes podem conseguir bloquear o acesso ao estádio do Mineirão, palco da semifinal da Copa das Confederações entre Brasil e Uruguai. O jogo será disputado às 16h desta quarta.

Segundo o coronel Márcio Martins Sant'ana, a polícia vai permitir que a população vá para rua e pare a cidade e as vias de acesso ao estádio, se assim desejar. "O evento fica comprometido com centenas de milhares de pessoas nas ruas. Se as pessoas quiserem se manifestar cerceando o direito de ir e vir dos outros, será assim", afirmou ele. 

"É impossível a polícia atuar contra a vontade de 100, 200, 300 mil pessoas e é impossível uma força bruta que possa impedir isso em determinado momento. Teria que acontecer uma mensagem clara de uma parcela significativa da população de Belo Horizonte para não querer o evento aqui", complementou.

No último sábado, dezenas de milhares de pessoas foram às ruas antes do jogo entre Japão e México na capital mineira. O dia terminou marcado por conflitos e depredações na cidade.
Apesar de não existir previsão de manifestações nesta quarta-feira, a polícia prometeu acompanhar as manifestações de forma pacífica e só obstruir a ação do protesto nas três áreas de bloqueio próximas ao Mineirão.

Marcha Pela Dignidade das Forças de Segurança do Brasil



Os profissionais da Segurança Pública do Brasil, faremos ato pacífico em busca da dignidade e com pauta de reivindicações com os seguintes pleitos:

Criação do Piso Nacional da Segurança Pública; PEC 300 (ou 446) e/ou 102;

Criação do Fundo Nacional da Segurança Pública; 

Criação de um Plano Nacional de Segurança Pública, que contemple o urbano e regiões de fronteiras;
Aumentar as penas e diminuir benefícios para os que matam agentes do Estado no estrito cumprimento do dever legal;
Financiamento habitacional voltado para esses profissionais usando recursos dos bancos estatais: Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil e BNDES;
Aceleração da Reforma do Código Penal e do ECA - Estatuto da Criança e Adolescente;
Concessão de Porte de Armas para os Agentes Penitenciários e Sócio - Educativos;
Criar um canal de diálogo para negociações entre os profissionais com representantes do Ministério da Justiça, Casa Civil, Senado e Câmara dos deputados.
Por isso devemos ir as ruas, especificamente nós policiais, bombeiros, agentes penitenciários e família da segurança pública, para lembrar a nossa presidente que a Segurança Pública tem a sua pauta, e precisa resolver suas demandas.
Os militares deverão comparecer desarmados, e preferencialmente com camisas pretas, como símbolo as mortes dos policiais e a falência da Segurança Pública no Brasil.
Não espere das associações, faça você mesmo! Traga seus familiares, amigos e divulgue a página do evento.
USSEP - União dos Servidores da Segurança Pública

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