PM de Alagoas promete aquartelar no carnaval.
Tropa militar promete aquartelar no carnaval por negativa do governo
Cidade
Tribuna Hoje
Nova reunião foi agendada para o dia 28 próximo para analisar impacto da folha na Segesp
A tropa militar
de Alagoas saiu insatisfeita diante da negativa do governo do estado
durante uma reunião entre líderes da classe e o secretário de Gestão
Pública, Alexandre Lages, na manhã desta quarta-feira, em Maceió.
Diante da
negativa do gestor da pasta, os policiais e bombeiros indignados já
anunciaram por um possível aquartelamento no período carnavalesco no
Estado. O presidente da Associação das Praças da Polícia e Corpo de
Bombeiros Militar (Aspra), Wagner Simas, disse que uma nova reunião foi
agendada para o dia 28 próxima para analisar o impacto da folha para o
realinhamento das patentes de cabo a coronel.
“Na semana que
vem uma equipe da Segesp juntamente com o Comando Geral devem analisar o
impacto da folha para posteriormente passar para os líderes das
associações o resultado. Nós notamos que há uma falta de interesse deles
de analisar este impacto da folha que não é um processo tão demorado
quanto se parece. Não foi definido nada ainda, mas pretendemos começar
as visitas pelas unidades em breve. A tropa quer um aquartelamento para
ontem já”, ressaltou.
O realimento tem
como base o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – IPCA de
5,82% referente ao ano passado previsto para ser lançado no salário da
categoria em abril ou maio deste ano. O realinhamento já foi dado aos
soldados, restando o de cabo a coronel.
O desfecho final
acerca do realinhamento será anunciado no próximo dia 28, às 15h, na
Secretaria de Gestão Pública, no Centro de Maceió.
Dezenas de
militares se concentraram em frente da Segesp à espera de um resultado
positivo para a tropa, o que não aconteceu. O cabo Flávio, - um dos
servidores da segurança pública que aguardava o resultado da reunião dos
presidentes de associações com o secretário, - não acreditou que o
governo negociasse com a classe, haja vista, que a questão do
realinhamento de cabo a soldado é discutida há quase um ano.
“O governador
Teotonio Vilela Filho já disse que não irá implantar o PCC – Plano de
Cargo e Carreira da Educação por não ter recurso para tal, mas está
gastando R$ 840 mil na reforma de um Caic, localizado na Lagoa Mundaú,
que só tem concreto”, reclamou o militar.
“Este governo
sempre usa o termo Lei de Responsabilidade Fiscal - LRF para dizer que
não existe dinheiro para repasse, porém se contradiz em propagandas
quando enfatiza que a LRF bateu o recorde de arrecadação”, emendou.
Ano passado, o
salário da patente de soldado foi realinhado de 16% de ganho real, mas
as demais não tiveram o mesmo sucesso. O soldado passou a receber R$
2.200, enquanto um cabo com mais de dez anos em serviço recebe apenas R$
2.250.
Esta é a primeira reunião dos líderes militares e segundo eles, marca o início das mobilizações de 2013 em prol da categoria.
Participam da
reunião a Associação das Praças da Polícia Militar e Corpo de Bombeiros
(Aspra), Associação dos Cabos e Soldados (ACS), Associação dos
Subtenentes e Sargentos (Assmal), Associação dos Oficiais Militares
(Assomal), Associação dos Oficiais da Reserva (Assorpobom), Associação
da Reserva, Reforma e Pensionistas Militares (ARPM), além do
subcomandante da Polícia Militar, coronel Mário da Hora.
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