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quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

  Essas duas cantoras pedem que os policiais de Aracaju trabalhem no Pré-caju para sisplismente ganharem seus cachês vultuosos, quero ver se elas estariam pedindo as autoridades que valorizem e concedam melhores condições de trabalho e salarial,  numa mobilização reivindicatória dos policiais militares. Duvido...

O poder da ‘organização’ faz artistas implorarem pela presença da polícia em evento de Sergipe


Um olhar encantador e um ‘biquinho’ de fazer derreter o coração de qualquer sargentão com 30 anos de estrada. Essas são as armas utilizadas pelo comando da Polícia Militar de Sergipe, para fazer com que os policiais não deixem de fazer a segurança do Pré-Caju, uma prévia carnavalesca daquele estado.

Mas por que tanto mimo para convocar policiais, especialmente os militares, que vivem sob regime nada democrático no país da chamada “Constituição Cidadã?” Não bastava um grito do superior imediato para botar a tropa em forma?

Não, quando esta mesma tropa resolve se organizar. No Pré-Caju 2012, insatisfeitos com os problemas já conhecidos por todos, mais de 400 militares estaduais de Sergipe escalados para trabalhar no evento decidiram salvar vidas de outra forma: doando sangue no mesmo dia do evento. E como esta boa ação prevê o direito de folga do trabalho, os PMs não puderam se empenhar em separar brigas de bêbados e drogados, sejam ricos ou pobres, que no outro dia estariam na festa de novo para cometerem os mesmos crimes.

Aí todo mundo se viu doido. “Cadê a polícia, governador?!” Brigas, confusões, arrastões, assaltos, facadas. E nada de Polícia Militar.

Mesmo amparados pela lei, o bicho pegou para cima dos PMs doadores. O governo não quis saber quantas bolsas de sangue o Hemocentro local armazenou para (quem sabe?) atender os feridos do próprio Pré-Caju. Meteu a caneta pra cima e puniu quase todos os policiais que faltaram.

Este ano, a estratégia governamental se ampara no olhar hipnotizante de Ivete Sangalo e nos lábios comprimidos de Aline Rosa. “Seus policiais, por favor, nós imploramos: VENHAM FAZER A NOSSA SEGURANÇA PELO AMOR DE DEUS!!!”

É, tudo bem, não foram exatamente essas palavras. Mas da boca para dentro, é assim que as artistas, o governo e os próprios foliões pensam (pelo menos enquanto durar a festa...).

Já diz o ditado: “polícia perto incomoda; longe, faz falta.”
 
Fonte: Paraíba em QAP

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