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sexta-feira, 9 de novembro de 2012

247 – A Grande São Paulo viveu mais uma madrugada violenta. Nas últimas 24 horas, nada menos que 10 pessoas morreram vítimas de tiros, entre bandidos flagrados durante assaltos e inocentes. Uma base da Polícia Militar foi atacada. Um policial de folga levou dois tiros, mas conseguiu sobreviver. Apenas durante a madrugada foram cinco mortes violentas. Antes dessas ocorrências, a contabilidade da inseguraa apontava para 30 vítimas de homícidios desde o início de novembro. Assim, são agora (20h15) 4o mortes entre os dias 1º e 8 no maior conglomerado urbano do País.
Mas o governador Geraldo Alckmin consegue, em meio ao caos, produzir declarações otimistas. Ele afirmou durante a tarde desta quinta-feira 8 que os números da violência em São Paulo "já estão baixando". A realidade, porém, ainda o contraria.
O que está ocorrendo é que, finalmente, a Secretaria de Seguraa Pública está ajustando sua política de vigilância sobre a Grande São Paulo. A partir da ocupação da favela de Paraisópolis, um dos pontos centrais do crime organizado na capital, na semana passada, a PM invadiu outras três comunidades. Ali, também manteve a presença na forma de ocupação temporária.
A parceria com o governo federal, firmada no início da semana, deu hoje um primeiro resultado objetivo. O traficante Piauí, suspeito de ser o mandante dos ataques a policiais militares – nada menos que 91 PMs foram mortos a tiros desde o início do ano, contra 56 no ano passado –, foi transferido pela Polícia Federal para um presídio federal em Rondônia. Ele entrou encapuzado num avião militar.
Há, efetivamente, um esforço das autoridades em conter a onda de violência em São Paulo. O próprio governador Alckmin já admitiu que o crime organizado está por detrás da situação. Até semanas atrás, ele não admitia que os crimes contra PMs e a população fossem orquestrados. Mas deste ponto a dizer que os números da violência em São Paulo já estão melhorando, a distância é muito grande.

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